Treinador do V. Guimarães ficou satisfeito com a exibição e com a vantagem que leva para a Bósnia
O V. Guimarães está apenas a um jogo de alcançar a Fase de Liga da Liga Conferência, e parte em larga vantagem para a segunda mão após a vitória por 3-0, diante do Zrinjski, em Guimarães. O treinador do Vitória, Rui Borges, mostrou-se satisfeito com o desfecho de "um jogo que não deixou de ser difícil".
"Fizemos uma primeira parte onde fomos donos do jogo. A equipa adversária até perdeu tempo, o que acho estranho numa primeira mão do playoff. Fez jogo direto também, mas faz parte, são estratégias, há que respeitar. Identificámos rapidamente as fraquezas do adversário mas faltou-nos ser mais agressivos na zona de finalização. Quando fizemos um golo, fizemos logo o segundo, foi importante", referiu o técnico dos minhotos, descrevendo as melhorias na segunda parte: "Tivemos uma linha de pressão mais eficaz e tirámos mais bolas. Foram sempre controlados, com boas leituras na nossa linha defensiva, também. Fomos competentes perante uma equipa difícil, estamos de parabéns, os jogadores tiveram atitude e compromisso, só posso estar feliz."
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"Os jogadores falam por mim, nem preciso de explicar. Quem entra tem respondido dentro de campo. Fomos muito competitivos, muito intensos, estamos frescos mentalmente e fisicamente. A malta que entrar tem estado ligada, por isso estou feliz. O Alberto, por exemplo, fez um grande jogo, o mesmo nos 20 minutos do Maga em campo. Eles respondem pelo treinador, porque acreditam no meu e no nosso discurso. E demonstram lá dentro."
O que mudou na segunda parte?
"Falámos ao intervalo. Às vezes a estratégia ou a parte física faz com que mudemos os jogadores. São coisas aliadas a pequenos pormenores. O Samu fez 90 minutos no último jogo e tem dado um boa resposta, apesar do desgaste. Metemos alguém fresco na posição, metemos dois homens mais pressionantes no jogo, o Nuno tem mais profundidade. Não deixámos de controlar o jogo do início ao fim, foi competente, a equipa fez tudo o que podia ter feito. É mérito deles porque acreditam e jogam de início, ou quando entram no decorrer do jogo. O Gustavo só não jogou porque não está fisicamente pronto. O Alberto já jogou, e o Maga também."
Lesão de Kaio César.
"Estava ali um bocadinho desconfortável, talvez fosse cansaço acumulado. Também sofreu um pancada no último jogo, assim como o Bruno Gaspar, que não ficou a 100 por cento e preferimos não o arriscar. Achámos que isso fosse melhor. Estamos confortáveis com o Alberto e com o Maga."
3-0 para a segunda mão.
"Obrigam a cuidados máximos, e há que respeitar o adversário. Se fizemos três golos, qualquer equipa o pode fazer. O Zrinjski vai tentar ser mais agressivo e, como está a perder a eliminatória, o ambiente também o será. Vão tentar ferir-nos de bola parada, disso não tenho a mínima dúvida."
Sete jogos, sete vitórias.
"Fico feliz por ver a ligação que existe em torno de nós. Os adeptos têm sido fantásticos, eu tenho mesmo que ser puxa-saco com eles. O ambiente é fantástico e, se eles acreditam, nós também. Acreditamos todos no que estamos a fazer e assim a equipa conecta-se com eles. Não são só os resultados, as exibições também são boas, o espírito tem sido tudo. Mas aqui, o jogo foi uma vitória na eliminatória e, no campeonato, são três pontos. Claro que temos outros objetivos e gostamos de nos sentir acarinhados, mas só temos que pensar no próximo jogo. Quero que, quando as coisas não correrem tão bem, se lembrem todos que são uns meninos que dão tudo em todos os momentos. Felizmente, os adeptos e os jogadores são ambos apaixonados. Que assim continuem, porque é bonito ver como foi em Arouca, parecia que estávamos em nossa casa."
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