Vice do V. Guimarães abre a porta a saídas em janeiro: «Precisamos de vencer, como é óbvio»

Rui Rodrigues assume que o clube necessita de estabilidade

Os adeptos do V. Guimarães nas bancadas do Estádio D. Afonso Henriques
Os adeptos do V. Guimarães nas bancadas do Estádio D. Afonso Henriques • Foto: José Gageiro/Movephoto

Apesar de ter apresentado o melhor resultado da história, fechando o exercício de 2024/25 com um lucro recorde de 7,6 M€, o Vitória ainda procura a estabilidade necessária. A atravessar um processo de reestruturação financeira, o emblema minhoto tenta manter o equilíbrio, algo que passa pelas vendas. Em janeiro não será diferente, garante Rui Rodrigues, vice-presidente para a área financeira.

Hoje, na Academia, trabalha-se como nunca se trabalhou e acreditamos que o futuro passa muito pela nossa formação. Tem havido um investimento muito forte, seja em condições de trabalho, seja em recursos humanos, para ajudar a alavancar todos aqueles miúdos. Nós precisamos de dinheiro e de estabilidade, Portanto, precisamos de vender, como é óbvio. Senão estagnamos e criamos aqui um problema interno que é difícil de gerir. Só a partir de Janeiro é que vamos começar a receber a receita da televisão, mas quase todos os clubes têm esta necessidade das vendas, dos resultados extraordinários. Estamos também a trabalhar numa reestruturação da dívida que nos poderá dar alguma capacidade de passar o passivo para médio-longo prazo, com taxas mais atrativas que possamos suportar para passar, eventualmente, para um mercado que seja menos interventivo. Mas se tivermos que vender, vamos vender. O nosso objectivo neste momento é potenciar a equipa e dar-lhe confiança", apontou, em entrevista ao Desportivo de Guimarães.

Por Pedro Morais
Deixe o seu comentário
Newsletters RecordReceba gratuitamente no seu email a Newsletter Geral ver exemplo
Ultimas de V. Guimarães Notícias
Notícias Mais Vistas