Leia a crónica do V. Setúbal-Nacional (0-2)...
Segurança (de Gottardi), eficácia (de Rondon) e inspiração (de Candeias). Foi desta forma que o Nacional materializou ontem o seu triunfo no reduto do Vitória, por 0-2, e conquistou os três pontos que lhe permitem afastar-se dos lugares perigosos da classificação.
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Os sadinos – que somaram o terceiro desaire consecutivo na Liga – podem queixar-se de si próprios. Um erro primário de Nélson Pedroso, logo no início do segundo tempo, permitiu aos insulares colocarem-se em vantagem numa partida em que o ataque dos anfitriões foi perdulário. E nem Meyong, que fez ontem a sua despedida do Bonfim, conseguiu marcar. O camaronês lutou muito, mas, desta vez não conseguiu ajudar a equipa.
No primeiro tempo, sadinos e madeirenses proporcionaram um duelo equilibrado e interessante de seguir. As ocasiões de perigo surgiram junto de ambas as balizas com Rondon (20, 33 e 45 minutos) e Miguel Pedro (28’ e 36’) a serem os principais catalisadores das respectivas equipas, não poupando trabalho aos guarda-redes Kieszeck e Gottardi.
Meyong, que está a caminho dos angolanos do Kabuscorp, ainda introduziu a bola na baliza madeirense em duas ocasiões (30’ e 53’), mas em ambas viu o árbitro Nuno Almeida invalidar os lances, por indicação dos auxiliares.
No segundo tempo, o Nacional entrou a todo o gás e conseguiu chegar ao golo por intermédio de Rondon – o melhor em campo – num lance que nasce de uma desatenção de Nélson Pedroso. O remate do venezuelano (51’) foi fraco, mas suficientemente bem colocado para bater Kieszek.
Em desvantagem no marcador, José Mota lançou Cristiano e Bruninho, mas a entrada dos atacantes não surtiu qualquer efeito prático. Os madeirenses, mais dinâmicos e coesos, nunca perderam o controlo das operações e, num lance de pura inspiração, ampliaram o marcador aos 67’ com um remate certeiro de Candeias a 30 metros da baliza sadina.
A perder por 0-2, o técnico da casa lançou Makukula, mas o estreante não trouxe nada de novo. No final, apesar da tristeza pela derrota, os adeptos vitorianos – tal como os jogadores sadinos e madeirenses – aplaudiram Meyong, que fez a última partida em Setúbal antes de rumar ao futebol angolano.
ÁRBITRO (nota 3)
Nuno Almeida. Exibição positiva do árbitro algarvio, que não teve influência no resultado. Aos 30 minutos, os sadinos reclamaram penálti por alegada obstrução a Miguel Pedro. Bem colocado, mandou seguir.
MOMENTO
Ao minuto 67 Candeias tirou da cartola um lance mágico que tão cedo não irá esquecer. A cerca de 30 metros da baliza, o avançado desferiu um pontapé certeiro que deixou Kieszek pregado.
CASO
Aos 48’, com o resultado ainda em 0-0, o árbitro auxiliar Nuno Vicente assinalou fora-de-jogo a Rondon, que ficou isolado após uma assistência primorosa de Candeias. Ficaram bastantes dúvidas...
NÚMERO
33 Golos sofridos pelos sadinos na 1.ª Liga (16 no Bonfim e 17 na qualidade de visitantes). A equipa de José Mota é mesmo a pior defesa da prova.
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