O Nacional venceu pela primeira vez nesta Liga frente a um Belenenses ainda sem pontos. Os azuis até entraram bem mas a expulsão do guardião Matt Jones, logo aos 10’, foi o pior que podia ter acontecido a uma equipa a precisar de confiança. Ainda assim, o Belém lutou enquanto teve forças mas dois golos em apenas 5 minutos acabaram com o jogo.

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Kay, de cabeça, falhou a baliza por pouco (9’) e a seguir aconteceu a expulsão. Rondón surgiu sozinho, Jones, fora da área, derrubou-o e viu vermelho. Van der Gaag tirou Tiago Silva, o 10 da equipa, e mandou o avançado Deyverson recuar, tentando assim não mexer muito mas o Nacional aproveitou a superioridade.

A equipa de Manuel Machado, agora a jogar num 4x4x2, com os médios em losango, avançou no terreno e, aos 24’, marcou, num belo lance: Claudemir colocou a bola na direita, Bruno Moura centrou de primeira e Mateus, solto ao segundo poste, finalizou. Tudo fácil.

Com o Belém muito recuado, o Nacional voltou ao seu clássico 4x3x3 e trocava a bola no meio-campo quando os adeptos da casa se fartaram. De repente, começaram todos a gritar“subam, vão à bola” e os jogadores reagiram aos incentivos. Pressionaram o homem da bola, ganharam alguns lances assim e empataram. Fredy cruzou da direita, Moura falhou o corte e Rosa não perdoou (43’).

Sofrer golo com nove

Mais confiantes, os azuis entraram bem na 2.ª parte e, mesmo com dez homens, conseguiram equilibrar. Machado lançou Djaniny para o ataque mas o primeiro momento de perigo surgiu quando Fernando Ferreira, de livre, quase acertou na baliza. O Nacional respondeu com perigo mas Veloso defendeu bem um remate de Mateus.

A seguir, Machado lançou Candeias e o Nacional passou a jogar em 4x2x4, com Rondón e Djaniny no eixo do ataque. Antes deste novo esquema funcionar, aconteceu um dos momentos marcantes, na sequência da melhor jogada do Belenenses. Fredy deixou a bola em João Pedro, o extremo centrou largo para o segundo poste e Deyverson cabeceou para a baliza. Os azuis ficaram a pedir penálti (mão de João Aurélio) mas o árbitro assinalou canto.

Mateus obrigou Veloso a nova boa defesa mas, minutos depois, o guardião não conseguiu parar o remate de Djaniny, após um contra-ataque e quando os azuis jogavam com nove, pois Deyverson já tinha saído mas Diawara ainda não entrara. Miguel Rosa disparou à trave e na resposta, 1-3, com Mateus a encostar após contra-ataque de 4 para 2. OBelém ainda reduziu (87’), por João Pedro, e acabou o jogo à procura de um 3-3 que premiaria o seu esforço mas penalizaria muito o Nacional.

Árbitro: Luís Ferreira (nota 3)

Luís Ferreira estreou-se na Liga num jogo com dois momentos marcantes. No primeiro, cumpriu a lei e expulsou Matt Jones;no segundo ficaram dúvidas. Deyverson pediu penálti (mão de João Aurélio) mas o árbitro, provavelmente, estava tapado e... assinalou canto.

Melhor em campo: Mateus (nota 4)

O capitão continua mortífero. Em quatro oportunidades, obrigou Veloso a duas boas defesas e marcou dois golos. Decisivo.

Momento

A expulsão de Matt Jones, logo aos 10’, condicionou a estratégia dos azuis. Nunca se saberá como seria o jogo com 11 para 11.

Número

8 Golos sofridos pelo Belenenses na Liga, sendo 6 em casa, três em cada jogo no Restelo.