Gil Vicente-Rio Ave, 0-1: Vitória sem gravata mas feita à medida

Leia aqui a crónica do Gil Vicente-Rio Ave...

Gil Vicente-Rio Ave, 0-1: Vitória sem gravata mas feita à medida
Gil Vicente-Rio Ave, 0-1: Vitória sem gravata mas feita à medida • Foto: SE RECORD

Um golo de Marcelo chegou e bastou para o Rio Ave confirmar o estatuto de formação temível quando joga fora de casa. A equipa de Nuno Espírito Santo está agora “metida” na luta pelo 3.º lugar, depois de mais um jogo em que soube controlar os acontecimentos, mas esteve muito perto de sofrer com a reação gilista, esta sempre muito mais com o coração do que propriamente com a razão.

Consulte aqui o direto do encontro.

Fica no marcador a vitória do Rio Ave, que até começou o jogo com dotes de ameaçador, mas aos poucos foi percebendo que todas as cautelas eram necessárias perante uma equipa gilista que está tão ferida no orgulho como nas próprias opções. Paulo Alves ainda procurou “inventar” uma solução ao apostar no defesa-central Sandro como ponta-de-lança na fase do desespero total, mas este era mais um dia não e a provocar um sinal de alarme em Barcelos, onde mora uma equipa já na zona de despromoção, fruto de um período de “seca” em tempo de inverno. O Gil Vicente já não ganha um jogo para o campeonato desde o dia 7 de outubro, na 6.ª jornada, frente ao Nacional e contra este facto não há argumentos...

Já o Rio Ave quebrou a série de 3 jogos sem vencer para o campeonato e somou o 15.º ponto fora de portas, deixando o V. Guimarães e 4 pontos num cenário imprevisto no início desta estação. A verdade é que a equipa de Nuno Espírito Santo tem qualidade de sobra e demonstrou isso neste jogo em Barcelos, embora só a espaços. Bebé veio dar mais profundidade ao ataque e será um reforço sério quando tiver os índices físicos no ponto certo. Isso foi notório ontem, com o avançado a abrir muito espaço para o rápido Del Valle, sendo que o venezuelano ainda acertou no poste a grande ocasião dos vila-condenses da 2.ª parte, a única depois do tal golo de Marcelo, a desviar na pequena área o canto de Ukra, que acabou por fazer toda a diferença.

O Gil Vicente acusou o toque de um período negro, mas também teve raça e empenho na busca do empate, só que André Cunha acertou com estrondo uma cabeçada na barra, após livre cobrado por César Peixoto. Isso foi aos 51 minutos. Aos 59 é a bola no poste de Del Valle. Num jogo sofrível, entre sorte e azar, a vitória do Rio Ave fica bem na medida mas sem a gravata, pois ontem não era dia de exibição de gala...

Árbitro: Manuel Mota (3)

Um árbitro coerente nas decisões, disciplinares e meramente técnicas. Há protestos dos dois lados para um possível penálti, mas o árbitro de Vila Verde decidiu que foi casual e bola nos braços.

Momento

Se a bola na barra de André Cunha tivesse entrado, poderia ser o momento da viragem no jogo (51’), mas não entrou, pelo que o golo de Marcelo acabou mesmo por fazer toda a diferença.

Caso

É uma espécie de “dois em um” porque são idênticos. Bola nos braços de Bebé (65’) e de Halisson (78’) com a mesma interpretação. Foram tiros à queima-roupa e o árbitro não marcou penálti.

Número

10 - O Gil insistiu muito na busca do empate e rematou dez vezes à baliza de Oblak só na 2.ª parte, superando aí os remates (8) do Rio Ave em todo o jogo.

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