Leia a crónica do Moreirense-Beira-Mar (3-0)...
Dois jogos, duas vitórias. O desempenho do Moreirense desde que Augusto Inácio assumiu o comando técnico é a mais recente prova do quão ténue é a fronteira entre o sucesso e o fracasso no futebol.
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Uma conquista robusta numa partida com poucas ocasiões de perigo e perante um Beira-Mar bem estruturado, mas sempre sem opções para criar situações de finalização e incapaz de reagir a uma sucessão de adversidades que começou na lesão madrugadora do central Tonel.
Um desenrolar feliz para os cónegos e que só foi possível por causa da pressão que Rúben acusou na hora de cobrar a grande penalidade assinalada por Jorge Sousa ao minuto 27 após falta de Augusto sobre Rui Sampaio. Um lance crucial no desenrolar da partida e que inverteu por completo o estado anímico das equipas. O médio partiu para o lance sem confiança e atirou ao lado do poste esquerdo de Ricardo Andrade. O reflexo desse desalento aconteceu pouco depois, com o golo do central Capela após um canto mesmo no último suspiro do primeiro tempo e na sequência de uma jogada magistral do médio Filipe Gonçalves.
Um golpe rude nas aspirações aveirenses, principalmente porque o ímpeto que o Moreirense tentou colocar no jogo desde o apito inicial nunca chegou para incomodar a coesão que a defesa estruturada por Ulisses Morais apresentou.
Após o descanso as posições inverteram-se, com os aveirenses a tentarem assumir as despesas do encontro e o Moreirense a adotar uma postura de expectativa com a finalidade de aproveitar o balanceamento ofensivo do adversário e traçar o curso do jogo nas transições. Um cinismo aplicado com o máximo rigor graças ao protagonismo de que o avançado Ghilas passou a usufruir no desenrolar da história.
Com espaço nas costas da defesa aveirense para poder utilizar a sua invejável pujança física, o argelino não desperdiçou as deficiências da marcação dos centrais aveirenses e aniquilou por completo as parcas esperanças do Beira-Mar regressar à discussão do jogo com dois golos muito semelhantes.
Contas feitas, o Moreirense ganhou um novo fôlego na luta pela permanência, mas estes seis pontos consecutivos ainda não suficientes para entregar a lanterna vermelha à concorrência.
Árbitro: Jorge Sousa. Causou apreensão quando mostrou um cartão amarelo a Fleurival quando ainda não estavam decorridos 30 segundos de jogo, mas a medida preventiva não teve reflexos nas decisões que o jogo exigiu. (4)
MOMENTO
Rui Sampaio antecipa-se (26’) a Augusto e é derrubado pelo lateral do Moreirense na área. Na conversão da grande penalidade Rúben acusou a responsabilidade e atirou fraco e ao lado.
CASO
Cónegos reclamaram penálti (10’) de Tonel após um remate de Filipe Gonçalves. Jorge Sousa estava em cima do lance, considerou que o tiro foi à queima-roupa e mandou seguir o jogo.
NÚMERO
10 Os golos que Ghilas já apontou na presente temporada e que lançam o argelino para o topo da corrida pelo melhor marcador do campeonato.
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