Miguel Leal estreou-se na 1.ª Liga com uma vitória na Choupana, um terreno sempre difícil. E isso deve-se muito às várias intervenções de Marafona, o melhor em campo, à ineficácia dos madeirenses e também às duas alterações que fez na segunda parte. Gerso mexeu com o jogo e Cardozo resolveu de cabeça, quando já poucos esperavam.
Confira o direto do encontro.
Manuel Machado surpreendeu ao deixar Suk e João Aurélio de fora, mas rapidamente o Nacional ganhou o controlo do meio-campo, onde o jovem colombiano Ayala deixou boas indicações. Fruto da dinâmica alvinegra, as oportunidades de golo começaram a aparecer, mas também emergiu a classe de Marafona. Na primeira metade, o guarda-redes salvou, pelo menos, três golos cantados, perante remates de Mário Rondón (13’), Lucas João (31’) e Gomaa (45’+2), no último caso com a ajuda preciosa de Danielson, que salvou praticamente sobre a linha. O Moreirense foi sempre uma equipa recuada e poucas vezes conseguiu sair para o ataque, à exceção de dois lances com a marca de Bolívia.
Pressão
A troca de Ayala por João Aurélio no recomeço do jogo permitiu o regresso do Nacional ao modelo do ano passado e não restam dúvidas que o rendimento de Gomaa subiu a olhos vistos. A pressão foi aumentando gradualmente, com recurso frequente aos flancos, só que a conclusão esteve longe de ser a ideal. Ou era Marafona ou os avançados da casa a revelarem inépcia na hora da verdade. Pelo menos por cinco vezes o Nacional esteve à beira do golo (Lucas João, por duas ocasiões, Gomaa, Rondón e Marçal), além de outra excelente oportunidade em que o reforço Marco Matias não conseguiu empurrar para a baliza.
O tempo foi passando e, como muitas vezes acontece nestas situações, o Moreirense acreditou que era possível vencer e foi eficaz. A entrada de Gerso deu algum trabalho aos madeirenses, mas foi dos pés de André Simões que nasceu o lance capital, com “Tacuarita” Cardozo a estrear-se da melhor maneira nos cónegos e a fuzilar Gottardi.
Já com Suk em campo – o coreano não esteve nada feliz – o Nacional ainda foi em busca, no mínimo, do golo do empate, mas não bastou pressionar nem colocar muitas unidades junto da área contrária, onde faltou discernimento para bater Marafona. O Moreirense teve mérito e a sorte do seu lado, confirmando assim ser um visitante incómodo no Estádio da Madeira, onde venceu nas últimas duas visitas.
MOMENTO
Num movimento de pressão do Nacional, o Moreirense consegue soltar-se e André Simões coloca a bola na cabeça de Cardozo, que surpreende Gottardi. A bola entrou mesmo no ângulo.
NÚMERO
10 - Remates que o Nacional fez ao longo da partida. Se juntarmos os 13 cantos, ficamos com uma ideia do intenso domínio que exerceu, mas que acabou por nada valer...
MELHOR EM CAMPO
Marafona. Impressionante o número de defesas que realizou, muitas delas decisivas e em situações iminentes de golo. Mãos de ferro do guarda-redes visitante.
ÁRBITRO: Paulo Baptista
Há um lance em que a bola bate no braço de André Marques (63’), mas Paulo Baptista esteve bem, pois o remate foi à queima. De resto fez cumprir as leis.
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