V. Setúbal quebrou malapata com mais de duas décadas...
Para quem não vencia em Guimarães, em partidas referentes ao campeonato, desde 12 de setembro de 1987, o Vitória de Setúbal resolveu a malapata de uma forma tão expressiva quanto justa. Éverdade que os contornos do encontro foram simpáticos para as prestações sadinas – apesar do golo dos locais ter nascido em situação de fora-de-jogo –, mas ao invés do que sucede em tantas situações, desta vez, ganhou mesmo quem mais fez por isso, quem jogou melhor e quem mereceu.
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Os visitantes cedo mostraram as suas intenções e em vez de entregarem o comando da partida aos minhotos – apostando primeiro em tapar os caminhos para a sua baliza e só depois em atacar –, trataram logo de assumir o controlo do meio-campo e, por extensão, do jogo. Apesar de os dois conjuntos apresentarem modelos táticos similares, a velocidade de execução dos sadinos foi quase sempre superior.
Como consequência do domínio conquistado logo de entrada, os forasteiros, através de Cardozo, fizeram a primeira ameaça aos 6 minutos. A pontaria, contudo, não foi a melhor. Seria lá mais para a frente...
O Vitória local, pese o esforço do combativo André na zona central, só “entrou” na partida depois de estar a perder. Os derradeiros minutos da etapa inicial, a correr atrás da desvantagem, pertenceram-lhe e o empate acabou por ser lógico, embora imoral visto ter nascido em posição irregular... de difícil observação à vista desarmada.
Sem espinhas
A segunda metade só foi equilibrada durante breves minutos. E até seria a equipa da casa a cheirar primeiro o golo. Contudo, o árbitro fez vista grossa a uma falta de Nélson Pedroso sobre Marco Matias dentro da grande área sadina. Estávamos no minuto 53. Na resposta... os visitantes conquistaram um canto e Cohene recolocou o V. Setúbal na liderança.
Esperava-se que os vimaranenses, tal como sucedera na etapa inicial, ressurgissem no jogo. Porém, desta feita, não tiveram sequer oportunidade para o tentar. É que 4 minutos volvidos do 2-1, os forasteiros ampliaram, com Cardozo a mostrar classe e capacidade finalizadora.
Com meia hora para jogar, o V. Guimarães ainda tinha tempo para tentar alguma coisa, mas foi incapaz. O adversário, com uma vantagem segura, geriu bem a posse de bola, defendeu de forma concentrada e saiu para o ataque sempre com propriedade. Cardozo bisou, Miguel Pedro teve nos pés chance soberana para aumentar a goleada e a formação da casa, só perto do final – com um “tiro” do ex-leão André Santos – deu um ar da sua graça. Dois golos de rajada... tinham morto o jogo.
Árbitro: Marco Ferreira (nota 1)
Falhar em lances capitais estragou o desempenho ao juiz. O madeirense, numa jogada complicada por ter sido tão veloz, não invalidou o golo dos locais e, precisamente 1 minuto antes dos sadinos fazerem o 2-1, ignorou um penálti de Pedroso sobre Marco Matias.
Melhor em campo: Cardozo (nota 4)
Paraguaio, alto e avançado parece uma “fotocópia” do compatriota benfiquista. E pelos vistos também sabe jogar e... marcar golos.
Momento
Quando Cardozo fez o seu primeiro golo, aos 58 minutos, logo após o 2-1 de Cohene, o V. Setúbal “acabou” com a partida.
Número
20 Os sadinos precisaram de duas dezenas de jogos para voltar aos êxitos em Guimarães.
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