A crónica do Benfica-FC Porto, 2-0: O fim das invenções deu asas para voar

Quando recuperaram os princípios habituais do seu futebol, encarnados construíram a vitória

• Foto: Victor Sousa/Movephoto

Uma vitória construída em várias etapas, com início nas estranhas opções que diminuíram a produção coletiva, prosseguiu na conquista de um equilíbrio ténue mas gradual, até evoluir para a dimensão superior de um futebol ofensivo e pressionante, que sufocou o adversário, permitiu ao Benfica vencer a Supertaça Cândido Oliveira e cavar, na estreia, ascendente sobre o que se prevê ser o principal concorrente ao título nacional. Só quando Roger Schmidt se deixou de inovações, que se misturaram com o conceito de invenções difíceis de entender, o Benfica recuperou os princípios do seu futebol. Foi preciso passar 45 minutos dominado, sem chegar sequer à baliza de Diogo Costa, para os encarnados se reorganizarem e recuperarem os valores do seu jogo. Depois do intervalo, a equipa restabeleceu a ordem tática, com toda a gente no lugar, a fazer o que sabe e onde se sente mais à vontade. E nessa altura, as águias foram iguais ao melhor de si próprias, níveis que, em última análise, explicam o título nacional da época passada.

Por Rui Dias
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