A crónica do Vizela-Benfica, 1-2: nervoso miudinho que não fez sentido

O desperdício foi o primeiro pecado das águias. O segundo foi não terem matado o jogo a tempo

• Foto: Tony Dias

Uma vitória sem contestação mas mais sofrida do que seria de esperar permitiu ao Benfica cumprir a obrigação de vencer o Vizela. Os encarnados apresentaram mudanças no onze, a mais significativa das quais a inclusão de Carreras na esquerda da defesa, e foi com o espanhol em franca atividade pelo flanco que conseguiu desenhar o seu projeto de jogo ofensivo. O Benfica entrou no jogo sem bater à porta; tomou a iniciativa e entregou-se imediatamente à tarefa de administrar a bola e tomar conta do duelo, sem especulações, assumindo desde logo a intenção de montar o cenário para chegar o mais depressa possível ao golo – Rafa podia ter lançado a vitória aos 3 minutos, num lance em que surgiu isolado diante Ruberto. Em Vizela, o campeão ‘versatilizou’ a aproximação à baliza, com a já referida introdução de Carreras, em vez de Morato, no flanco esquerdo. Com o espanhol ativo pela esquerda, a equipa dividiu melhor os corredores ofensivos, abriu horizontes a quem concebe e marca os ritmos do jogo e essa alteração teve impacto em toda a produção coletiva.

Por Rui Dias
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