Fado, guerra, vinho, desertores, Alcântara em Moçambique e o fim do império

A história do Textáfrica-Atlético, o último jogo da Taça de Portugal com uma equipa africana

• Foto: DR Record

Acabou há 50 anos o tempo em que Portugal se espraiava por África. Em todos os sentidos. São mais de 500 anos de história em comum que, como todas as histórias, tem montanhas e vales, aspetos positivos e negativos. São muitas as alegrias e feridas que unem para sempre o território nacional e as suas ex-colónias, ou, se preferir, antigas províncias ultramarinas. Nesta paisagem imensa, seja saudosista ou futurista entre povos para sempre ligados, está o que não podia deixar de estar: o futebol. É que vem aí mais uma final de Taça de Portugal, prova que integrou equipas das colónias entre 1958 e 1974. E o último de todos esses jogos foi nada menos que um… Textáfrica-Atlético, jogado em Moçambique, a 7 de abril, 18 dias antes da liberdade abençoar Portugal. Mete guerra, fado, desertores, ‘tintól’ do carrascão, lisboetas de bairro e aquele companheirismo bem português que não conhece fronteiras.

Por Filipe Alexandre Dias
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