Leia a crónica do Sp. Braga-Aves (3-1)...
O Sp. Braga só conseguiu ultrapassar esta difícil eliminatória com o Desportivo das Aves na fase do prolongamento, seguindo agora para as meias-finais da Taça de Portugal – o Rio Ave é o seu último obstáculo para assegurar presença no Jamor. O que parecia tarefa fácil, atendendo ao facto de os locais terem chegado ao golo logo aos 2 minutos, num penálti, indiscutível, apontado por Alan, tornou-se num grave problema. E esse problema teve dois intérpretes: Bruno Paixão e Quim.
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Aresponsabilidade do árbitro prende-se com o facto de ter assinalado um penálti a favor do Aves (30’) que só ele viu. Baiano fez falta evidente sobre Vasco Matos, mas fora da área. Paixão, com a incompetência que lhe é reconhecida, não hesitou um só instante e apontou, muito mal, para a marca dos 11 metros. O segundo responsável foi Quim que, mais uma vez, provou estar em forma – o guarda-redes, que já foi “menino querido” do Sp. Braga, adiou o mais possível a decisão da eliminatória. Na sua contabilidade pessoal,Quim teve cinco defesas de classe, impedindo assim que a equipa de Jesualdo Ferreira chegasse à vitória sem haver necessidade de recorrer ao tempo extra. Aliás, as circunstâncias do próprio jogo não apontavam para tal, mas o que é certo é que houve 30 minutos suplementares, o que acaba por ser um brinde para quem tanto e tão bem defendeu, apesar de Quim, no lance do terceiro golo, ter feito asneira da grossa.
Bom início
O Sp Braga entrou decidido, impondo um ritmo razoável, reivindicou a posse de bola, lançando-se num ataque persistente, assumiu por completo as despesas do jogo, e daí resultou uma exibição positiva, ao ponto de ter dominado sempre o seu adversário. É um facto que o golo de Alan, logo aos 2’, tranquilizou a sua equipa, reforçando-lhe os índices de confiança, mas também de autoridade, e essa saudável situação prolongou-se ao longo dos 120’.
Na situação de vantagem, os locais insistiram no ataque, procurando o golo da tranquilidade, mas é igualmente verdade que não conseguiram encontrar soluções credíveis para ultrapassar a defesa contrária, que, em em toda a segunda parte, teve um bom comportamento. Nesta fase, o Aves limitou-se a proteger apenas e tão só a sua área, cumprindo muito bem essa missão.
Rusescu aparece
O jogo foi então para prolongamento e aí ficou decidido, logo no seu início, com um golo do oportunista Rusescu, seguindo-se um outro, desta vez de Santos. Foi o ponto final da resistência avense, que fez da defesa o seu ponto forte, o que não é muito, mas sempre é alguma coisa...
MELHOR EM CAMPO
Rusescu. Os grandes pontas-de-lança, como é o seu caso, são assim mesmo:Rusescu teve uma oportunidade de golo e não perdoou
MOMENTO
O reconhecimento dos adeptos do Sp. Braga ao seu ex-guarda-redes Quim;aplaudiram-no e gritaram o seu nome; feliz iniciativa
NÚMERO
26 - A diferença de remates entre as equipas – 29 para os da casa, só 3 para os visitantes
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