Luís Conceição explica ausências de Inês Fernandes e Sara Ferreira: «Precisávamos de renovar...»

Luís Conceição justifica ausências no Mundial feminino de futsal
• Foto: Pedro Ferreira

Inês Fernandes, Sara Ferreira e Cátia Morgado são três das jogadoras mais internacionais que ficaram de fora da lista final de Portugal para o primeiro Mundial feminino de futsal. Uma decisão que acabou por correr muita tinta, mas que, apesar de reconhecer o contributo das jogadoras nesta caminhada, o selecionador Luís Conceição refere que é algo que faz parte da renovação do grupo.  

“São atletas que temos imenso respeito. O futsal feminino português deve-lhes muito, porque durante anos foram a referência e deram a cara. Mas depois da final do Euro’2023, vimos que tínhamos uma geração - vencedora do Mundial Universitário e dos Jogos Olímpicos da Juventude -, com muita qualidade e quisemos agarrar esse leque”, explicou, em declarações à comunicação social, antes de prosseguir: "Precisávamos de renovar, estávamos com muita gente acima dos 30 anos e, agora, olhamos para aqui e temos um misto de juventude com experiência.”

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A poucos dias da partida para as Filipinas, país que irá sediar o Campeonato do Mundo, o técnico mostrou-se ansioso e curioso pela estreia na competição. “As expectativas estão sempre muito altas. Ser o primeiro mundial de futsal feminino e termos a possibilidade de representar o nosso país, na competição, será sempre histórico. Estamos curiosos, também, para ver os níveis das outras seleções. No fundo é aproveitar para mostrar o nosso valor, pois somos uma potência."

Inserido no grupo C, juntamente com a Tanzânia (dia 23), Nova Zelândia (26) e Tanzânia (29), a Seleção Nacional parte como uma das candidatas, mas atrás dos favoritos Brasil e Espanha. “Antigamente existiram algumas edições de um torneio mundial com as principais seleções do mundo e o Brasil acabou por vencer todas, sem derrotas. Será sempre uma das principais candidatas e depois a Espanha é tricampeã europeia. Já as defrontámos muitas vezes e está cada vez mais equilibrado, basta olhar para os últimos resultados. A diferença é mínima”, destacou, antes de colocar na prateleira de baixo o Japão, a Tailândia e a Itália. 

Numa competição curta com apenas seis jogos, é possível sonhar. “Temos um grupo de atletas com muita qualidade e, por isso, vamos ter uma palavrinha a dizer”, vincou, pedindo o apoio de todos para ajudar no crescimento do futsal feminino: “Vamos dar um bom espetáculo e mostrar a qualidade do futsal feminino português. O masculino está lá em cima e nós também, mas queremos manter-nos.” 

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Por Ricardo Gomes
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