Ana Catarina castigada por incidentes com adeptos do Sporting
O Conselho de Disciplina (CD) - secção não profissional da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) considerou improcedente o recurso apresentado por Ana Catarina, guarda-redes da equipa de futsal do Benfica, e manteve a suspensão por um jogo à guardiã das águias.
Em causa estão os incidentes verificados ao intervalo do dérbi de 21 de junho, punindo o CD "a jogadora que, no intervalo de jogo oficial de futsal masculino, numa altura em que, juntamente com as suas colegas de equipa, dá a volta às bancadas do pavilhão para exibir aos seus adeptos os troféus conquistados em competição de futsal feminino, salta e gesticula, com o dedo do meio levantado, vulgo 'pirete', na direção dos adeptos da equipa adversária, dirigindo-lhes ainda a expressão 'chupem filhos da puta'", pode ler-se no acórdão.
O CD não atendeu, assim, às alegações do Benfica, que defendia que foram os adeptos do Sporting que "a insultaram, e às suas colegas de equipa da equipa de futsal feminino Benfica, quando exibiam a Taça e as medalhas respeitantes ao Campeonato Nacional que tinham conquistado na semana anterior, com várias expressões homofóbicas, racistas, de cariz sexual e de violência, comentaram depreciativamente o estado físico de uma jogadora que se encontrava lesionada e cuspiram uma outra jogadora; que não reagiu aos insultos e quando de encontrava na saída do recinto, voltou para trás para retirar do local as suas colegas que continuavam a ser insultadas, e que somente nessa altura, após ter sido novamente insultada e ofendida com tais obscenas e inacreditáveis expressões e gestos e cuspida - sentindo-se profundamente revoltada e mesmo enojada com tais comportamentos - reagiu para com os adeptos da equipa adversária, saltando e gesticulando o n. 38 (alusão ao número de títulos nacionais conquistados pela equipa de futebol profissional do clube) e entoando músicas do Benfica, que reconhece hoje passadas várias semanas e 'a frio' que não deveria ter reagido às provocações e insultos que lhe foram dirigidos, bem como às suas colegas de equipa, que a sua reação foi espoletada por tais comportamentos e terá que ser entendida nesse contexto em que uma atleta (e restante equipa) comemora na sua própria Casa (no seu pavilhão) a conquista de um campeonato nacional e, mesmo assim, é insultada, ofendida, e cuspida por adeptos de outra equipa e ainda que a sua reação é consequência directa e exclusiva dos comportamentos dos adeptos do SCP, comportamentos que revelam uma total boçalidade, ultrapassando todos os limites da liberdade de expressão, sendo manifestamente ofensivos, racistas, homofóbicos, sexistas, carregados de ódio (completamente incompreensível e inadmissível em qualquer circunstância e muito menos num recinto desportivo) e geradores e
incitadores (eles sim) de violência."
Ana Catarina continua, por enquanto, suspensa por um jogo e falha o jogo da Supertaça, a ser disputado a 16 de setembro, entre Benfica e Nun'Álvares mas, ao que foi possível apurar, os encarnados vão voltar a recorrer da decisão.
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