O Freixieiro dominou na posse de bola, mas pecou na finalização. Os "matutinos" foram uma equipa "matreira", ao jeito de um caçador que espera a melhor hora para matar a presa. Mas o jogo só "morreu" a... cinco segundos do fim quando Nelito fez o 3-1 final
O CORREIO da Manhã é o novo detentor da Taça de Portugal em Futsal, após vencer domingo, em Nisa, o Freixieiro, por 3-1. Em mais um encontro de tremenda emoção, os "matutinos" utilizaram a mesma táctica que os trouxe até à final por via da vitória sobre o Sporting. Esperar pelo adversário e partir para o contra-ataque, sempre à espera de uma falha de marcação. Ao jeito de um caçador que espera pelo momento exacto para matar a presa, a equipa orientada por Luís Manta soube enervar os homens do Freixieiro com um bloco defensivo quase impenetrável, saindo sempre pela certa para o ataque. Até os remates (seis nos primeiros 10 minutos) foram sempre enquadrados na baliza de Carlos França. Dois deles a resultar em golo e a definir o resto do encontro. A equipa mais "matreira" ganhava a vantagem suficiente para ser ainda mais "venenosa". De resto, desde os golos de Paulo Jesus e Reis, os lisboetas "chamaram" muito ao jogo os elementos de características mais defensivas, no caso Ivo Cristóvão e João. Afinal, a paciência de defender bem estava a dar resultados, quanto mais quando do outro lado se notava já alguma ansiedade e bastante impaciência...
Mas quando já poucos julgavam um Freixieiro "abatido", antes do intervalo a equipa arranjou forças para diminuir a diferença com um majestoso "truque" que Gil sacou da "cartola". O futsal tem destas coisas e a emoção iria ter continuidade, mas sem mais "truques" e muita eficácia.
Naturalmente, o Freixieiro reentrou em jogo com uma atitude "mandona", mas pecou nitidamente na finalização. Enquanto isso, tinha de se manter em "guarda" para precaver um possível contra-ataque dos "matutinos". E Carlos França foi obrigado a sair muitas vezes da baliza, sem evitar uma bola na sua barra, mas com rápida resposta dos matosinhenses, já que no mesmo minuto Faria acertou no poste. Do outro lado, Naná estava impecável e até pedia um minuto de desconto para humedecer as suas lentes de contacto. Como sempre nestas circunstâncias, o último minuto do jogo foi vivido de forma quase dramática. Paulo Jorge fez a vez de guarda-redes do Freixieiro e até esteve perto de marcar (grande defesa de Naná). Mas a maturidade dos lisboetas falou mais alto e o internacional Nelito viria a "matar" o jogo a cinco segundos do fim.
Luís Manta (treinador do Correio da Manhã): "A maior maturidade da nossa equipa ditou leis e não podemos esquecer que este é título com um sabor muito especial porque se abre agora um novo ciclo na vida do clube."
Joaquim Brito (treinador do Freixieiro): "A nossa equipa teve o domínio na posse de bola, mas não concretizou as oportunidades que criou. Quando assim é, não há nada a fazer e temos de dar os parabéns ao nosso adversário, que acabou por ser um justo vencedor."
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