Foi “tudo pouco” face à dimensão da tragédia, confessa Neuza Nóbrega, do Núcleo do Sporting de Castelo Branco
É um discurso emocionado e sentido aquele produzido por Neuza Nóbrega à chegada a Portugal, depois da missão de auxílio prestada em Hatay, na Turquia, em consequência do violento sismo de 6 de fevereiro. Integrada na equipa da Associação Portuguesa de Busca e Salvamento, a bombeira e socorrista beirã, jogadora de futsal do Núcleo do Sporting de Castelo Branco, considerou "tudo pouco" comparado com "tudo aquilo que a Turquia e a sua população incrível dos deu".
"Foram poucos os dias em que demos o melhor de nós para ajudar a Turquia, foram poucas as horas em que percorremos quilómetros para socorrer, foram poucos os sorrisos e abraços que distribuímos pelas suas ruas!", sublinhou Neuza. A jovem albicastrense, de 27 anos, fala em "dias difíceis" e "cenários fortes" e retém a generosidade daqueles que escaparam à tragédia, que "nos aconchegavam com um acenar de cabeça, que traziam água para bebermos ou apenas quando colocavam a mão no peito em forma de gratidão".
"Gratos somos nós, por aquelas pessoas nos mostrarem que o amor não se mede, a empatia não se compra e a humildade está dentro de nós", acrescentou. Neuza deixou também uma palavra para a sua equipa no terreno das operações, "uma família que me deu a mão de princípio a fim".
A jogadora regressa às quadras este sábado e, antes da partida entre o Núcleo do Sporting de Castelo Branco e o São Vicentense, para o campeonato interdistrital de futsal feminino, das AF de Castelo Branco e Santarém, a agremiação leonina presidida por José Ribeiro e a corporação de bombeiros de Vila Velha de Ródão, onde Neuza Nóbrega presta serviço, vão assinalar o "gesto generoso e altruísta" com a entrega de uma placa.
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