Selecionador nacional realçou a superioridade que Portugal demonstrou em grande parte do encontro frente a Sérvia
Portugal precisou de ir a prolongamento para levar de vencida a Sérvia, por 4-3, e assegurar o apuramento para os quartos de final do Mundial. No final do encontro, Jorge Braz realçou a superioridade que a equipa das Quinas demonstrou e pediu cautela daqui para a frente na competição.
"Estamos no topo da hierarquia mundial, mas jogo é jogo. Várias seleções cresceram imenso. A Sérvia é uma seleção de topo europeu, que já nos enganou outras vezes. Acho que estivemos, em largos momentos do jogo, por cima e demonstrámo-lo, mas o jogo é isto. Há momentos de instabilidade e erros que podem permitir que eles entrem no jogo, especialmente seleções com esta qualidade", começou por referir o selecionador português.
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"Tivemos alguns momentos de menor confiança. A única coisa que eu quero é que consigamos acreditar no trabalho desenvolvido e chegar a estes momentos tendo enorme orgulho no que fazemos. Houve momentos em que deixámos uma ou outra coisa por fazer", sublinhou, acrescentando: "Acho que a vitória é incontestável, não há dúvida de que fomos melhores e somos nós que merecemos estar nos quartos de final."
Aviso para o que se segue
"A partir desta fase a eliminar, a linha ténue entre ganhar, perder ou empatar é muito fina. Sinto um orgulho enorme no que fizemos, pois em largos momentos fomos muito melhores e demonstrámos o que somos. Não é por um ou outro percalço em que deixámos de acreditar. Muito orgulho por muito do que fizeram no jogo."
O prolongamento
"Foi equilibrar as emoções e trazer toda a gente à razão novamente. No prolongamento, foi chamar novamente à emoção. Quando se está no limite para acabar, ou queremos ou não queremos, e a equipa quis muito. Todos acreditaram muito e todos foram para cima. A acreditar assim, venha quem vier, vai ter de levar connosco", finalizou.
Pany Varela esteve em destaque ao bisar no prolongamento, mas dividiu o mérito com os restantes companheiros de equipa.
"A equipa toda foi decisiva. Como o mister nos diz sempre, todos nós vamos ser importantes. Tive a felicidade de fazer o golo, mas foi o trabalho coletivo que possibilitou o lance. O coletivo está sempre acima do individual. Fomos uns guerreiros, conseguimos aguentar o jogo e estamos de parabéns. Estamos na fase em que queríamos estar", disse.
"Nós já sabíamos que não ia ser um jogo fácil. O 2-0 em nada nos fez achar que o jogo iria ser fácil. Eles acabaram por ter a felicidade de empatar o jogo, mas sabíamos onde queríamos estar e o que tínhamos de fazer para lá chegar. No jogo todo, acabámos por ser superiores, apesar de não termos conseguido dilatar o marcador, mas o que conta é o resultado final. Agora, que venha a Espanha", vincou, para depois destacar a união do grupo.
"O espírito de grupo e os laços de família que falamos muitas vezes acabam por vir ao de cima muitas vezes, nos momentos mais difíceis. Fazemos um corte no 5x4 e está o banco todo a vibrar. Todos nós estamos dentro do jogo e com o espírito competitivo. Isso acaba por fazer toda a diferença. Todos contam e vão contar, dentro e fora do campo", concluiu.
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