Luís Conceição destaca triunfo de Portugal: «Ficará para a história do futsal feminino...»

Seleção entrou a vencer no Mundial com uma goleada (10-0) sobre a Tanzânia

Luís Conceição celebra vitória de Portugal
Portugal entrou a vencer no Mundial feminino de futsal
Luís Conceição celebra vitória de Portugal
Portugal entrou a vencer no Mundial feminino de futsal
Luís Conceição celebra vitória de Portugal
Portugal entrou a vencer no Mundial feminino de futsal

Luís Conceição destacou a exibição de Portugal na goleada (10-0) sobre a Tanzânia, na jornada inaugural do Mundial feminino de futsal, mas também o facto de ter havido nove marcadoras diferentes.  

“Dá-lhes mais confiança para o próximo jogo, para o que mais aí temos pela frente. Mas, mais importante do que isso acaba por ser a qualidade com que fomos fazendo as coisas, o facto de o que passámos para elas ter sido cumprido. Isso é o mais importante”, referiu o técnico, em declarações ao Canal 11, chegando a ir mais longe: “É um jogo que ficará para sempre na história do futsal feminino português, como o facto de a Maria [Pereira] fazer o primeiro golo... são várias emoções para elas viverem, para desfrutarem deste momento.” 

Relativamente ao golo madrugador, Luís Conceição explicou que a missão da equipa foi tentar “não deixar o jogo adormecer”, mantendo “sempre a dinâmica e o jogo intenso”. “Nem sempre o conseguimos, mas depois os golos foram surgindo e o resultado foi-se dilatando. Houve ali momentos, na zona de finalização, em que podíamos ter definido melhor, se calhar, com um pouco mais de concentração.” 

Dentro de campo, Maria Pereira foi protagonista da história de Portugal no Mundial. “Fui eu, tive essa sorte, mas, ficaria igualmente feliz se fosse outra colega”, apontou a ala, analisando depois a partida: “Acho que podíamos ter feito mais golos, infelizmente, não o fizemos, mas, fico feliz pelo resultado. Estes jogos são bons para a confiança crescer, mas estamos cientes de que o trabalho ainda não acabou.” 

Já a capitã Ana Azevedo realçou a entrega da equipa. “Quando dignificamos, quando respeitamos a outra equipa, temos de procurar sempre mais e melhor e foi o que fizemos. Não parámos no seis, no sete, no oito, quisemos sempre mais. Acima de tudo, foi muito bom entrarmos a ganhar e com confiança, isso é bom para a equipa”, frisou, admitindo que chegou a deitar uma lágrima antes do apito inicial: “Confesso que chorei, mas é normal, é um sonho de muitos anos. São muitos anos aqui, são 15. É um sonho estar aqui e ouvir o hino pela primeira vez, no Mundial… o que se sente é inexplicável.” 

Por outro lado, Carolina Pedreira, que recebeu o prémio de melhor jogadora do encontro, mostrou-se realizada. “Queríamos muito isto. É o primeiro e, se Deus quiser, é o primeiro de seis. Andámos muitas semanas, muitos meses a trabalhar para isto e é de uma felicidade enorme poder jogar o primeiro Mundial feminino”, disse, entregando o mérito do prémio ao grupo: “Só conseguimos estas coisas se tivermos um grupo muito forte.” 

Por Ricardo Gomes
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