Obra do técnico do Sp. Braga estará à venda a partir desta segunda-feira
‘SER Treinador – A conceção de Joel Rocha no Futsal’. Este é o nome do livro do atual técnico do Sp. Braga ex-treinador do Benfica, escrito em co-autoria com Tiago Guadalupe, que vai ser publicado esta segunda-feira. Record divulga este domingo, em pré-publicação exclusiva, excertos da obra que conta com o préfacio de Jorge Braz, selecionador nacional de futsal.
Um dos capítulos do livro aborda o papel do capitão de equipa. Arthur e Bruno Coelho (Benfica); Pany Varela (Sporting); Robinho (Sp.Braga); André Coelho, Lozano e Ortiz (Barcelona) participam com testemunhos exclusivos e, e embora o livro seja dedicado ao futsal, também conta com declarações de figuras do futebol. São os casos de Daniel Alves, atualmente ao serviço do Brasil no Mundial’2022, e Cesc Fàbregas, campeão europeu e mundial pela Espanha e jogador do Como (Itália)
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Bruno Coelho, jogador do Benfica, revela detalhes do seu estilo de liderança junto dos colegas. "Fui nomeado capitão do SL Benfica em 2017, após o Gonçalo Alves se retirar. Sou um capitão genuinamente presente, preocupado e observador. Um dos meus objetivos é fomentar um bom espírito de equipa para que, todos juntos, unidos e concentrados, lutemos para vencer e alcançar as metas estabelecidas. O compromisso do capitão tem que ser total com o clube, com os adeptos e com os seus companheiros. Costumo ir receber os jogadores recém-contratados ao aeroporto. Apresento-lhes as instalações do Benfica, as pessoas do clube e explico-lhes o que significa vestir a camisola encarnada. Mostro-lhes as imediações do Estádio da Luz e a zona onde vão viver. Mantenho-me presente para se sentirem amparados, confiantes, confortáveis e para ajudar na integração à nova realidade. Todos os jogadores do Benfica têm abertura para falar comigo sobre tudo, absolutamente tudo. Todos sabem que tudo farei por eles. Digo-lhes sempre que não vou conseguir resolver os problemas todos, mas que darei o meu melhor para ajudar", pode ler-se no livro.
Noutra modadalidade, o futebol, o conceito é semelhante. "Como capitão, sempre tentei ajudar, sempre procurei estar disponível. O objetivo foi sempre colocar-me no lugar do meu colega para o conseguir compreender e, desta forma, ajudar. Para isso, sempre procurei participar muito no dia-a-dia da equipa, porque gostava de estar próximo e envolvido em tudo. Para mim isso é absolutamente fundamental. Não posso estar distante, afastado da equipa e à espera que me venham dizer que há o problema A ou B com o jogador C ou D. Se há um problema no balneário entre jogadores ou problemas entre um jogador e o treinador ou vice-versa, tinha que me aperceber o quanto antes, através dos meus sentidos, dessas situações, para tentar ajudar a encontrar a solução, pois, por exemplo, quando há pequenos mal entendidos que não são imediatamente esclarecidos, podem-se transformar em grandes problemas - com consequências graves. Sem estar próximo não conseguiria aperceber-me de nada e tão pouco iria conseguir ajudar a resolver o que quer que fosse", atira Fàbregas.
Daniel Alves, de 39 anos, enumera uma característica fundamental para quem enverga a braçadeira, ele que desempenhou esse papel na Copa América (2019) e Jogos Olímpicos (2020). "Sou considerado um capitão louco. E é verdade! Sou louco mas pela positiva. Louco pelo futebol. Louco por vencer. Louco por fazer as coisas bem-feitas. Louco pelos meus companheiros. Louco por ajudar os meus colegas. Um capitão tem que estar sempre disponível e à disposição do clube, da equipa e dos seus companheiros. Tem que ter, de forma genuína e autêntica, atitudes, comportamentos, ações e reações em defesa da equipa mesmo que isso possa significar um prejuízo para ele próprio. Volto a destacar a paixão pelo que fazemos. Sem ela não conseguimos amar o clube, a equipa, os colegas, os adeptos. Não conseguimos ficar contentes pelo jogador A jogar em detrimento de nós mesmos pelo bem da equipa", garante.
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