Dolores Silva avalia também a evolução da seleção portuguesa desde o último embate entre seleções
O selecionador Francisco Neto assumiu esta quarta-feira que os desafios associados a adversários com o poderio dos Estados Unidos "não são fáceis", mas representam "estímulos" de que a seleção portuguesa "precisa".
"Sabemos que quando jogamos contra as melhores equipas do mundo temos de estar sempre muito organizados, com rigor muito grande, e sentimos que precisamos deste tipo de desafios. Não são fáceis nem condições fáceis, mas é para isso que temos vindo a trabalhar ao longo destes anos todos", argumentou Francisco Neto, em conferência de imprensa, antes do último treino na Cidade de Futebol, em Oeiras, na véspera do primeiro desafio contra a congénere norte-americana.
O selecionador nacional insistiu na ideia de que defrontar os EUA constitui um "estímulo" competitivo determinante para o "processo" da equipa portuguesa, que admite ser "difícil" devido ao elevado nível dos opositores.
"Acreditamos nitidamente que estamos no nosso caminho e trajeto, com os nossos constrangimentos e, acima de tudo, acreditamos no nosso processo, que nos tem aproximado das equipas de topo mas, quanto mais perto estás dessas equipas, mais difícil é o crescimento e é normal que assim seja. Por isso, temos de continuar", afirmou.
Desta forma, Francisco Neto referiu que os dois encontros frente às quatro vezes campeãs mundiais apenas trarão benefícios para o futuro, apontando para a fase de qualificação para o Mundial'2027, que se realizará no Brasil.
"É importante disputar estes jogos, que tão bem nos vão fazer e vão dar-nos experiências para estarmos mais preparados", rematou.
A seu lado, a capitã de equipa Dolores Silva comparou a realidade atual à que se verificava em 2023, quando as duas seleções se defrontaram pela última vez, num empate a zero na Nova Zelândia, salientando que a competição era diferente e as intervenientes também.
"É claro que os momentos são diferentes, a competição de que estamos a falar é um Mundial e a nossa seleção também, desde essa altura até agora, está diferente. Não quer dizer que esteja pior, acho que estamos num processo e por isso será importante para nós percebermos em que contexto estamos e jogar outra vez contra as melhores é sempre muito bom", disse.
Ainda assim, Dolores Silva utiliza a prestação positiva conseguida à data, frente aos EUA, como argumento para sustentar a qualidade do trabalho desenvolvido, lembrando que, na altura, "se calhar ninguém estaria à espera" de que Portugal se apresentasse a tão elevado nível frente a um adversário tão poderoso.
"Nos últimos jogos contra elas, nomeadamente no jogo do Mundial tivemos uma prestação bastante positiva. Se calhar ninguém estaria à espera, nós estaríamos, mas acho que também é fruto do nosso trabalho", concluiu a experiente médio.
Portugal e Estados Unidos jogam na quinta-feira, em Chester, na Pensilvânia, a partir das 19H locais (00:00 de sexta-feira em Lisboa), e no domingo em East Hartford, no Connecticut, pelas 16H locais (20H).
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