Seleção Nacional cai em casa (0-1) num grupo em que a rival já leva 9 pontos, tal como a Itália
A Seleção Nacional feminina estreou-se esta terça-feira com uma derrota no Grupo 6 do apuramento europeu para o Mundial'2019, que se realiza em França, ao perder em casa com a Bélgica, por 1-0.
Num encontro realizado em Penafiel, um golo de Tine De Caigny, aos 47 minutos, selou o triunfo da formação belga, que somou o terceiro triunfo em três jogos e lidera o agrupamento, com nove pontos, os mesmos da Itália.
Portugal, que só agora iniciou qualificação, Moldávia (dois jogos) e Roménia (três) ainda não pontuaram.
Só o primeiro classificado tem a qualificação garantida para o Mundial, onde a equipa lusa, que em 2017 se estreou na fase final de um Europeu, nunca esteve, enquanto os quatro melhores segundos vão disputar um 'play-off'.
A formação belga, que iniciou o apuramento para o Mundial2019 em setembro, chegou a Penafiel com dois triunfos no Grupo 6, após golear a Moldávia por 12-0 e bater a Roménia por 3-2, e disposta a desfazer a seu favor o número de vitórias em confrontos diretos (duas para cada lado).
A melhor cotação internacional das belgas (23.ª seleção feminina do mundo, contra o 34.º lugar das portuguesas) era o fator diferenciador e tinha tradução em campo por uma maior maturidade.
Esse rigor tático e frieza das belgas, aliados a uma maior compleição física, com ganhos evidentes nos 'duelos' individuais, acabaram mesmo por fazer a diferença, num jogo em que Portugal privilegiou um futebol mais trabalhado, assente num jogo curto e em apoios, ao qual pareceu faltar alguma capacidade de finalização.
O equilíbrio pautou o jogo, com prevalência das defesas sobre os ataques, o que ajuda também a explicar a escassez de lances de perigo junto das duas balizas.
Carolina Mendes, aos 16 minutos, demorou ligeiramente no remate, desperdiçando a oportunidade de surpreender uma Bélgica que procurou sempre pressionar a portadora da bola, para condicionar a construção, e, em posse, arriscava mais num jogo simples e vertical, à procura das suas avançadas.
Cayman mostrou-se pela primeira vez no jogo, aos 22 minutos, numa jogada pelo corredor, mas seria Van Gorp, aos 40, a desperdiçar a grande oportunidade do jogo, quando apareceu isolada na área, na sequência de um livre, mas rematou por cima.
A desatenção da defensiva lusa teve continuidade no reatamento, quando De Caigny, aos 47 minutos, surgiu sem marcação ao primeiro poste a desviar, de cabeça, para a baliza, inaugurando o marcador.
Francisco Neto respondeu a partir do banco, mas a velocidade de Jéssica Silva e capacidade de construção de Andreia Norton, a espaços acompanhadas pelas iniciativas pelo corredor de Ana Borges, acabaram por não ter resultados práticos, face a uma Bélgica que soube recuar as linhas e defender com grande segurança.
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