Na antevisão dos embates do playoff entre Portugal e Suécia, muito se falou na importância que Cristiano Ronaldo, em grande forma nas últimas semanas ao serviço do Real Madrid, poderia ter na importante qualificação de Portugal para o Mundial de 2014.
Em 180 minutos, CR7 voltou a mostrar a razão pela qual é o principal favorito à conquista da Bola de Ouro e marcou não um, não dois, mas todos os golos da Seleção Nacional nesta decisiva etapa rumo ao calor brasileiro.
Uma máquina completa
Ronaldo é conhecido por ser o jogador mais completo do planeta. Atlético, rápido, com um poder de impulsão como poucos e tecnicamente muito evoluído tanto com os pés como com a cabeça, o "7" usou todas as suas armas durante as duas partidas do Playoff.
Em Lisboa, na 1.ª mão, Ronaldo mergulhou e de cabeça ofereceu uma enorme alegria a 10 milhões de portugueses e em Solna, na terça-feira, marcou dois golos de pé esquerdo e um de pé direito para enterrar de vez todas as esperanças do povo sueco em estar presente no Mundial.
18 remates em 180 minutos
Não foi só a eficácia de Ronaldo que chegou e sobrou para a seleção da Suécia no playoff de acesso ao Mundial. Toda a produção ofensiva de CR7 foi muito superior à de todo o coletivo nórdico e nem Zlatan Ibrahimovic, que marcou os dois golos suecos em Solna, ousou roubar o protagonismo ao madeirense.
No total das duas partidas, Cristiano rematou por 18 vezes (6 na 1.ª mão e 12 na 2.ª) à baliza de Isaksson, nada mais, nada menos do que uma média de 1 remate em cada 10 minutos. Estes números são ainda mais impressionantes quando se constata que, sozinho, o português fez mais golos do que toda a equipa sueca. Os comandados de Erik Hamrén dispararam 16 remates no total das duas partidas.