Steven: «Não me lembro do jogo... Mas de certeza que Ronaldo foi o melhor»

• Foto: O Torrejano

Titular na partida de estreia de Cristiano Ronaldo nas seleções nacionais, diante da África do Sul, o lateral direito Steven Rodrigues, atual jogador do Salgueiros 08, recorda os tempos que partilhou com o agora jogador do Real Madrid e assegura que, mesmo à distância de vários anos, esperava que o então tímido jogador madeirense se tornasse no melhor jogador do Mundo.

"Na altura já se destacava de todos, tanto na qualidade como na ambição. Sem dúvida que ele nasceu para ser o que é hoje, o melhor do mundo", começou por admitir Steven Rodrigues, em conversa com Record.

Sobre o jogo propriamente dito - onde Ronaldo marcou um golo -, o agora jogador do Salgueiros 08 admite não se lembrar bem, mas tem uma certeza. "Sem me lembrar do jogo, tenho a certeza que ele deve ter sido melhor em campo. Era quase sempre assim!"

A faceta competitiva, para Steven, fazia-se notar desde muito cedo. "Lembro-me que ele não gostava de perder em nada", revela o lateral direito, reforçando uma das histórias que se sabem de CR7: "Lembro-me que muitas vezes ia para o ginásio fora das horas do treino; ou de querer ser o mais rápido em todos os exercícios de corrida".

As razões para o insucessos dos "outros"

Dos 18 jogadores nessa ficha de jogo com os sul-africanos, apenas CR7 atingiu o topo do futebol, com outros dois jogadores a rodarem atualmente pela Primeira Liga (veja por onde andam os "outros"). Para Steven, a justificação encontra-se na pouca aposta nos jovens portugueses, um problema ainda bem atual...

"A diferença entre o Ronaldo e os demais era evidente. Aliás, ainda hoje tirando o Messi a diferença para todos os outros é muito grande! Penso que o que falhou foi a pouca aposta na formação dos clubes portugueses na altura, mas também o facto de não existirem equipas B como agora. A competitividade que existia na passagem de júnior a sénior era muito maior do que a existente agora e muito difícil um jovem jogar na Segunda Liga, por exemplo. E numa primeira divisão ainda mais! Mas penso que a nossa geração nos tempos atuais daria muito mais cartas a nível de futebol sénior", finalizou.

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