Adrien: «Fernando Santos sabe que pode contar comigo»

Médio revela ainda o que o selecionador lhe diz

• Foto: Pedro Ferreira

Sem disputar um jogo oficial desde agosto, Adrien viu um problema administrativo colocar em dúvida uma possível chamada à Seleção Nacional em ano de Mundial'2018. Em entrevista à RTP3, o médio admite pensar bastante no assunto, mas deixa a garantia de que tudo fará para estar nas melhores condições para estar às ordens de Fernando Santos, um técnico que já o tranquilizou quanto à sua situação.

"Diz-me para estar tranquilo e para me preparar da melhor forma possível para em janeiro ganhar o meu lugar. Sabe que pode contar comigo assim que puder jogar. Claro que estou a contar ir ao Mundial. Está na minha cabeça todos os dias e a toda a hora estou a preparar-me para voltar muito bem, melhor ainda se for possível, para chegar em forma. Se há treinador muito próximo e que conhece os seus jogadores é o Fernando Santos. Ele sabe que pode contar comigo. Vou sair mais forte desta situação, não tenho dúvidas", frisou o jogador, que a partir de janeiro terá a chance de representar o Leicester, campeão inglês de 2015/16.

Uma conquista que contrasta com o clube que Adrien encontrou quando chegou sob o fecho do mercado. "[O título] Ficará marcado e é um acontecimento fora do normal mas a realidade é fazer um bom campeonato para assegurar a manutenção. É um clube que não tem o objetivo de ser campeão, essa foi a diferença que encontrei. Fui muito bem recebido por todos e principalmente pelo treinador que teve a sensibilidade para perceber que estou num período muito intenso de emoções", revelou.

Um "período muito intenso", que ficou desde logo marcado pela ausência de treinos com a equipa, para lá da falta de jogos desde agosto. "No início não podia treinar, então treinava com o meu irmão. Depois é que integrei e fiz o trabalho normal mas tem de se fazer um trabalho extra, duplicar os treinos. Estou com a motivação em alta. Acordo com o pensamento de voltar a jogar e tenho de manter a mesma motivação para quando chegar o momento estar preparado. É difícil ir ao estádio, ver os meus companheiros, olhar para eles a preparam-se dentro de campo...", concluiu.

Por Alexandre Moita
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