Selecionador optou por fazer uma convocatória baseada em jogadores que conhece bem
Fernando Santos reconheceu na conferência de imprensa desta segunda-feira que na convocatória para os próximos dois jogos da Liga das Nações apostou em cerca de 95 por cento dos jogadores que habitualmente são chamados à Seleção, uma vez que a pandemia motivou uma longa paragem e muita coisa mudou entretanto.
"Apesar de estarmos muito tempo sem os jogadores, há a observação em jogo nas competições nacionais. Mas este é um dado novo porque há 10 meses que não falamos com eles - trocamos uma palavra ou outra no whatsapp... -, mas isso foi um aspeto importante nesta convocatória. Uns acabaram as competições mais cedo, outros mais tarde, há ainda os que estão de férias... Não tendo muito tempo para treinar a solução foi optar em 95 por cento da convocatória por jogadores que estão há mais tempo connosco e que conhecem as nossa ideias. Podiam ter vindo outros", sublinhou o técnico.
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O selecionador quer aproveitar estes jogos para começar a desenhar a convocatória para o Europeu do próximo ano. "Tendo como objetivo ganhar, pois esse é o nosso lema, tenho de aproveitar também esta competição para começar a pensar no Campeonato da Europa que há de vir em 2021. Estamos há muito tempo sem nos encontrarmos, muitos jogadores já mudaram de clube, estão a jogar com outras estratégias... Tudo isto vai ter de ser agora pensado, para podermos fazer uma convocatória para o Campeonato da Europa baseada nesta fase."
O técnico, que assume Portugal "sempre como candidato e nunca como favorito" analisou, depois os jogos com a Croácia e a Suécia. Fernando Santos espera mais dificuldades da parte dos vice-campeões do Mundo. "A Croácia teoricamente é sempre uma equipa muito difícil, estão juntos há muito tempo, são vice-campeões mundiais e têm feito um excelente trabalho. É uma equipa que conhecemos bem. São dois jogos de grau de dificuldade elevada, até porque o grupo tem equipas de grande qualidade. O que devemos fazer é centrar-nos na nossa organização, no nosso modelo de jogo e no que queremos fazer. Depois ver um ou outro detalhe, mas sempre com o foco no que temos de fazer."
E prosseguiu: "Temos uma forma de atacar, de defender e isso não vai ser modificado. O que tentamos fazer é procurar perceber as mais-valias e fragilidades do adversário. Ninguém joga sozinho. A falta de respeito pelo adversário muitas vezes leva a derrotas. Na Liga dos Campeões, vimos alguns casos de menos atenção que criaram situações que ninguém esperava. Evitar chatices é conhecer os adversários. Conhecemos muito bem a Croácia, mais do que a Suécia. O primeiro foco é na nossa equipa e depois ter atenção a alguns detalhes do adversário."
E técnico explicou a chamada de Trincão. "Faz parte desta convocatória, se continua ou não vai depender depois da nossa análise. Na próxima convocatória iremos ver, isto é um processo que vamos afinando"
Já sobre Anthony Lopes, explicou que o guarda-redes "não foi convocado pelo que fez na Champions". "Já esteve connosco, é um guarda-redes de grande qualidade, em quem confio em absoluto. Depois da Rússia explicou-me que tinha problemas complicados e sérios, que não lhe permitiam estar ausente de casa durante bastante tempo. Era um assunto de grande gravidade, que felizmente está ultrapasado. Em março já estaria em condições de estar na Seleção se tivesse havido convocatória, porque felizmente as coisas melhoraram muito."
A finalizar, o técnico fez questão de dar os parabéns a Miguel Oliveira, que foram extensivos a António Félix da Costa, campeão do Mundo de Fórmula E. "Mais uma demonstração clara e inequívoca do que os portugueses são capazes. Mais uma vez vimos a bandeira nacional subir ao posto mais alto."
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