Selecionador trocou o detalhe das escolhas pelo pensamento coletivo: o de vencer o Mundial
O relógio marcava 17 horas e 30 minutos – o combinado – quando Fernando Santos cruzou a porta do auditório principal da Cidade do Futebol, em Oeiras, local onde a duas semanas da estreia de Portugal no Mundial (no Estádio 974, em Doha, diante do Gana) divulgou a lista de 26 convocados para o Mundial do Qatar. Após nomear os eleitos a seguir à primeira lista de 55 futebolistas, respondeu aos jornalistas, preferindo vincar uma ambição comum do que individualizar – neste caso todas as suas escolhas.
"Centramo-nos muito nas questões individuais", começou por dizer, quando confrontado com a ausência do veterano João Moutinho, médio do Wolverhampton, antes de acrescentar, quando foi convidado a falar sobre a inclusão de Matheus Nunes e não a de Renato Sanches: "Compreendo essas perguntas, mas teríamos de individualizar. Fizemos uma lista de 55, ou seja, teríamos de ir jogador a jogador. Não ficaria bem para quem ficou de fora, mas também para quem está dentro. Levo jogadores que nunca estiveram numa fase final, mas isso também aconteceu em 2016, 2018... Tínhamos de fazer escolhas e foi isso que fizemos."
Eis que entra, então, o pensamento no ouro, quando o técnico, de 68 anos, é instado a falar sobre Cristiano Ronaldo, que há um mês não era opção no Manchester United, algo que não preocupa o comandante luso.
"Não me preocupa e é por isso que vou entrar em estágio já hoje [ontem]. Vamos tentar entender qual a melhor opção para potenciar os jogadores, inclusive o Cristiano", atirou, concretizando: "Jogou os últimos quatro jogos [n.d.r.: foram três] pelo seu clube, portanto não me falem sobre o que se passava há um mês atrás. O Cristiano, como todos os outros jogadores, vem com uma fome enorme de mostrar a sua capacidade e de tornar Portugal campeão do Mundo – o Cristiano está seguramente nesse lote."
Proibidos... serviços mínimos
Conhecida a motivação de Fernando em juntar o Mundial ao Europeu conquistado em 2016, Record perguntou ao selecionador se havia, pelo menos, serviços mínimos a apresentar, cenário, amplamente... rejeitado.
"Quando digo que a intenção é conquistar o Mundial, não pode haver serviços mínimos", sublinhou, antes de, primeiro, dar favoritismo à campeã França, e depois concluir uma série com uma retrospetiva. Nos últimos oito anos, acreditou sempre ser o homem indicado para liderar a Seleção?: "Acredito em mim e isso nunca perdi."
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