Médio da Seleção Nacional aborda a sua evolução e o duplo confronto de Portugal na Liga das Nações
João Neves foi o primeiro jogador da Seleção a falar aos jornalistas nesta paragem FIFA. Portugal inicia hoje a preparação para os duelos na Polónia e Escócia, para a Liga das Nações, e o médio do PSG abordou estes dois jogos mas também a sua evolução e os primeiros meses no clube francês.
O que espera destes confrontos? Está em grande destaque no novo clube, o que lhe falta para se assumir como titular na Seleção?
"Espero dois jogos complicados, sabemos os pontos fortes, vamos tentar dar o nosso melhor. Vamos fazer de tudo para ganhar. Só faço o meu trabalho, tenho vindo a fazê-lo bem, dou o melhor de mim para estar mais próximo de conquistar os meus objetivos."
Lê tudo o que de bom se diz sobre si ou prefere não ler?
"Às vezes é difícil evitar certas leituras de certos jornalistas. Tento passar despercebido nas redes, nem ver o bem nem o mal. Tento desinteressar-me. Cheguei a Paris com a mesma postura com que cheguei à equipa principal do Benfica. Vou continuar a dar o melhor de mim para a estar mais próximo da excelência."
Portutal venceu os dois jogos em setembro e pode voltar a somar mais 6 pontos, o que deixaria a equipa mais próxima dos 'quartos' da Liga das Nações. Como perspetiva estes jogos? E como vê esta chamada de novos elementos, que estão a ser integrados na Seleção A? (Samu, Ricardo Velho, Tomás Araújo)
"Estou muito contente pela vinda deles. Vou recebê-los da mesma maneira que me receberam no início, da melhor forma possível. Com um grupo melhor fora das quatro linhas, dentro delas é mais fácil termos bons resultados. Vão ser jogos complicados mas a nossa postura vai ser a mesma, queremos ganhar para estarmos mais próximos de nos apurarmos."
Qualidades do Tomás Araújo. E quando Portugal conquistou a Liga das Nações quando tinha 15 anos...
"Infelizmente o Gonçalo Inácio teve um percalço, é assim a vida, a sorte de uns é o azar de outors. Conhecendo o Tomás, vai aproveitar da melhor maneira esta oportunidade, é jovem e traz energia, qualidade e é esse tipo de jogadores que queremos. Lembro-me pouco [dessa conquista], era muito jovem, ainda não via muito futebol, neste momento estou na competição e tenho a certeza que vou dar o máximo de mim."
Transferência para o PSG mais opinada no mercado português. Confirmou que este era o momento certo?
"Em relação às opiniões, cada um tem a sua e eu também tenho a minha e vou guardá-la para mim. Não sei se foi o momento certo ou não, o que está em causa é que cheguei e dei o meu máximo, se ficasse cá também ia dar na mesma. O grupo é fantástico, deu-me confiança para demonstrar a minha qualidade."
Ainda vê se o seu nome está na convocatória?
"Vejo a convocatória porque, felizmente, a nossa Seleção, ainda mais na minha posição, tem jogadores incríveis. Há sempre essa preocupação pela quantidade e qualidade dos jogadores. Lembro-me da primeira vez que fui convocado. Tenho sido convocado, vou fazer de tudo para continuar a ser."
Liga das Nações para se afirmar como titular?
"A questão da titularidade compete ao mister. O que me compete é no treino dar o meu máximo. Felizmente há uma competição saudável, sempre a querer o melhor para o coletivo. A minha preocupação não é ser titular, é dar o melhor de mim."
No espaço de um ano, desde a primeira chamada à Seleção, o que mudou no seu jogo?
"Acho que, apesar de ser um ano, a experiência no que toca ao jogo e ver o futebol de uma forma mais adulta torna-me um jogador mais experiente. Com o tempo vou ganhando essa forma de ver o futebol, de uma maneira mais adulta. Não sabia que ia fazer agora um ano, foi muito rápido."
Mais oportunidades de golo criadas à frente de jogadores como Messi. Como vê essa estatística? Tem cinco assistências, o que mudou de um ano para outro?
"Tem a ver com o facto de ter um jogo mais rotativo no meio, estou numa equipa com jogadores de alta qualidade. O golo está sempre mais próximo de surgir. Identifico-me com o jogo do PSG, as coisas acontecem naturalmente."
Três ou dois centrais: Em que sistema se sente mais à vontade?
"A formação depende muito do jogo, dos jogadores. Em relação à minha preferência, tenho jogado mais vezes em linha de 4, no PSG jogo em linha 3. Temos de nos adaptar. A minha função vou fazê-la da melhor forma. Não tenho preferência, tenho de desempenhar a minha função da melhor maneira"
O que tem aprendido neste ano com os jogadores do meio-campo?
"Felizmente são jogadores fantásticos. Bruno Fernandes, Bernardo, Palhinha, via-os como um patamar onde que queria chegar. É muito bom estar com eles para crescer. Aprendo com cada um coisas diferentes, tento tirar um bocado de cada um para me tornar um jogador mais completo."
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