Selecionador nacional deixou elogios à liderança e compromisso do capitão
Roberto Martínez voltou a sair em defesa de Cristiano Ronaldo. Depois da goleada (9-1) à Arménia sem o capitão da Seleção Nacional, o selecionador fez questão de lembrar que Portugal também não contou com outro dos seus jogadores mais influentes, Nuno Mendes, e que isso não significa que o deixará de utilizar no futuro. Questionado sobre uma eventual perda de titularidade de CR7, que pode falhar os primeiros jogos do Mundial'2026, realçou que o importante é vencer mesmo sem alguns jogadores.
"O importante é que quando não haja jogadores importantes na Seleção, consigamos ganhar jogos e foi o que aconteceu. Foi uma reação importante, uma liderança importante dentro do grupo e adorei como gerimos o jogo. Falou-se muito de marcarmos 9 golos sem o Cristiano, mas o Cristiano marcou 25 golos nos últimos 30 jogos e não há outro ponta de lança nesse nível. Ganhámos 9-1 à Arménia sem o Nuno Mendes, é por isso que não vamos utilizar o Nuno Mendes no futuro? O importante é que a equipa tenha soluções, que tenha responsabilidade e liderança para ganhar jogos quando há jogadores importantes que não estão", explicou o técnico à margem de um almoço numa unidade hoteleira em Lisboa.
O espanhol deixou ainda elogios à liderança e compromisso de Cristiano Ronaldo, que foi criticado por não marcar presença no Dragão no encontro que garantiu o apuramento para o Campeonato do Mundo nos Estados Unidos, México e Canadá, apesar de ter deixado uma mensagem ao grupo depois o jogo. "Gostaria de diferenciar liderança e compromisso. Acredito que ninguém pode colocar em causa o compromisso do Cristiano pela Seleção. É um exemplo, não há outro jogador que tenha tido 21 anos [n.d.r. na verdade, já são 22] na Seleção", recordou.
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"O nosso procedimento é utilizar os jogadores que estão na convocatória para ajudar a Seleção a ganhar jogos. Os jogadores que não estão na convocatória não tê mo mesmo foco e as mesmas ideias que o resto do grupo, por isso é que os jogadores que não estão na convocatória não ficam no balneário, não ficam perto da equipa, para ajudar os jogadores, que têm de ficar focados para ganhar jogos por Portugal. A liderança do Cristiano merece mais respeito, pelo que foi dito nos últimos dias", frisou.
A fechar, abordou a visita do astro à Casa Branca, onde foi recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Gosto de saber que vamos estar no Mundial, porque ver o Cristiano na Casa Branca e Portugal não estar no Mundial seria trágico... [risos]. Mas é muito bom, é o embaixador de Portugal, o Cristiano é mais do que um jogador de futebol, pode ajudar muito para além do futebol. É um dia feliz para todos os portugueses, que podem ver um embaixador de Portugal na Casa Branca. O Cristiano representa a Seleção e representa o povo português, esteja onde esteja", atirou.
Críticas dos adeptos portugueses
"Faz parte. Acho que a tristeza que todos temos quando não ganhamos faz parte da paixão que temos pela Seleção, a Seleção somos todos, então as críticas e dúvidas fazem parte. O que não gosto são críticas que não são merecidas ou mentiras, há aspetos que são diferentes. Há aspetos maliciosos ou momentos em que pessoas atacam a Seleção nos momentos de derrota, mas acho que a reação, o resultado e o jogo da Arménia mostraram aquilo que temos no balneário e uma Seleção de que podemos estar muito orgulhosos."
Confiança de Pedro Proença
"Tenho de agradecer o apoio e a força que tive do presidente e da direção para continuar com o meu trabalho. O meu trabalho foi sempre tentar melhorar a equipa, acrescentar com as nossas experiências e atingir os nossos objetivos no apuramento. Ganhámos a Liga das Nações e agora tentaremos dar tudo pelo Mundial. A equipa está a crescer e a melhorar muito."
Contornar o facto de que Portugal nunca ganhou o Mundial
"Acho que isso diferencia uma equipa favorita e uma equipa que se sente que pode ganhar. É diferente. Portugal não é favorito, favorita é uma equipa que já ganhou o Mundial, mas sentimos que podemos lutar e podemos acompanhar o sonho de ganhar o Mundial. Mas favorito é diferente. Precisamos de trabalhar muito, porque há momentos em que temos de acreditar que podemos ganhar contra uma equipa que já ganhou um Mundial numa fase de 'mata mata'. É um aspeto importante. O primeiro passo foi apurarmo-nos, foi feito, o passo seguinte é preparar o aspeto psicológico. Acreditamos que podemos estar ao mesmo nível das seleções que já têm um titulo mundial no bolso."
Jogo com o México
"Não posso dizer nada, não é oficial, mas adoraria poder jogar contra uma equipa de uma federação que não seja europeia, adoraria experimentar as condições de altitude, de humidade. É a minha opinião como selecionador, preciso de trabalhar diferenças horárias, seleções de outras confederações, os aspetos da altitude, as condições climáticas... estive no verão a acompanhar o Mundial de Clubes e há condições importantes que precisamos de trabalhar. Março seria perfeito para fazer isso, mas não há nada confirmado nem fechado."
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