Noite de um homem só

O capitão da Seleção Nacional rubricou um hat trick que levou Portugal ao Mundial'2014...

Noite de um homem só
Noite de um homem só • Foto: Bruno Colaço

O capitão da Seleção Nacional rubricou um hat trick que levou Portugal ao Mundial'2014.

O melhor em campo: Cristiano Ronaldo (nota 5)
R12 A0 FS0 FC1

Pouco a dizer de quem marca os 3 golos da equipa num jogo, 4 no total do playoff. CR7 assinou definitivamente a entrada na lenda maior do futebol português, carregando às costas um tempo, uma Seleção e um país. Poucas vezes na história, Portugal viveu um momento assim: a noite de um só

Rui Patrício (3)
D3 CI 3 FS0 FC0

Exibição de acordo com os parâmetros de guarda-redes de uma grande equipa: pouco, mas bom. Talvez mesmo decisivo, principalmente naquela defesa espetacular a remate de Larsson (48 minutos), no lance que antecedeu a construção do primeiro golo de Portugal.

João Pereira (3)
R0 A0 FS3 FC0

Mais comedido a atacar do que em Lisboa, o lateral português notabilizou-se pela competência a defender (não permitiu veleidades a Kacaniklic), sem embargo de protagonizar boas combinações pelo flanco.

Pepe (3)
R0 A0 FS0 FC0

Mais resguardado do que Bruno Alves, assinou boa exibição nas dobras, no tempo de salto e no modo seguro como saiu a jogar de trás. Passou hora e meia discreto, mas sem cometer deslizes.

Bruno Alves (3)
R1 A0 FS4 FC2

Estava a ser o esteio da defesa portuguesa, devorando Ibrahimovic nos lances pelo ar mas também pelo chão, revelando notável tempo de entrada. Na jogada do primeiro golo sueco foi de uma passividade inquietante. Só esse momento lhe manchou a exibição.

Fábio Coentrão (3)
R0 A0 FS1 FC2

Um jogo notável pelo sacrifício, pela vontade de estar e de contribuir, isto porque desde muito cedo foi visível que não estava a cem por cento. Por isso, Coentrão foi apenas eficaz no essencial que tinha para fazer. E isso passou, principalmente, pelo modo como anulou Larsson.

Miguel Veloso (3)
R0 A0 FS0 FC2

Coordenou a manobra defensiva mas também funcionou como primeiro elemento da construção. Cumpriu com as suas armas, mais de jogador do que propriamente de lutador. Deu sequência à circulação e só foi pena a desatenção, aos 48’ (Ibrahimovic roubou-lhe a bola), que podia ter dado golo aos suecos.

João Moutinho (4)
R1 A2 FS1 FC3

Jogou muito para lá das assistências magistrais que deram dois dos três golos a Cristiano Ronaldo. Num meio-campo que passou por algumas dificuldades, foi ele quem se mostrou e que assumiu o comando das operações. Uma noite de muito trabalho mas, ao mesmo tempo, de imensa qualidade futebolística.

Raul Meireles (2)
R0 A0 FS1 FC0

Muito esforço, muita entrega mas produção abaixo do que estamos habituados a ver-lhe. Cumpriu as obrigações de marcação e de entrega à luta, mas não teve condições para dar o passo seguinte. Pagou o preço de estar parado há algum tempo.

Nani (3)
R1 A0 FS1 FC3

Pode não ter sido muito feliz nas ações de aproximação à baliza, mas esteve muito ativo, em diversas zonas do terreno e em momentos distintos. Foi um talento que se notabilizou, acima de tudo, pelo esforço.

Hugo Almeida (3)
R1 A1 FS0 FC0

Em termos estratégicos, foi exemplar no cumprimento das instruções de Paulo Bento. No jogo, deu o corpo ao manifesto, lutou muito e ainda está ligado ao lance do segundo golo de Ronaldo, com um passe perfeito.

Antunes (2)
R0 A0 FS1 FC0

Chamado depois do primeiro golo, não comprometeu. Confirmou, afinal, que é uma boa alternativa para a esquerda da defesa.

William (2)
R0 A0 FS0 FC0

A entrada teria feito sentido um pouco mais cedo. Integrou-se, refrescou o miolo e foi já com ele em campo que Portugal deu a volta ao texto.

Ricardo Costa (1)
R0 A0 FS0 FC0

Entrou com o jogo decidido.

Legenda: R: remates; A: assistências; FS: faltas sofridas; FC:faltas cometidas; D: defesas; CI: cruzamentos intercetados

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