Palhinha: «Não é preciso dizer o quão especial seria ganhar o Mundial e poder dedicá-lo ao nosso Diogo»

Médio destacou caminhada rumo ao Campeonato do Mundo e até brincou com próximos jogos. "Vai ser em Alvalade? Ah boa!", assumiu

Palhinha numa disputa de bola durante o jogo com a Hungria
Palhinha numa disputa de bola durante o jogo com a Hungria • Foto: AP

João Palhinha analisou, após o triunfo (3-2) da Seleção portuguesa sobre a Hungria, as hipóteses do conjunto orientado por Roberto Martínez na caminhada rumo ao Mundial'2030, além de destacar que pretende dedicar um possível sucesso a Diogo Jota. Na zona mista na Puskás Aréna, o médio abordou vários temas, inclusive o local dos próximos desafios da Seleção: o Estádio José Alvalade.

Foram as dificuldades que já esperavam neste jogo?
"Sim, mas acho que controlámos maioritariamente o
jogo quase todo. É normal virem à procura do resultado, especialmente na parte final, mas acho que, à parte disso, controlámos o jogo, fizemos um bom jogo e mostrámos a superioridade que temos vindo a ter até aqui. Estamos cada vez mais perto do nosso objetivo, que é o mais importante."

O que pediu Roberto Martínez quando lançou?
"Pediu para tentar dar mais estabilidade ao meio-campo. Eles estavam um bocado mais intensos na parte final do jogo e tentou, com a minha entrada, dar um pouco mais de estabilidade ao meio-campo. Acho que foi um jogo bem conseguido, acima de tudo. Uma vitória difícil, importante, que não é fácil jogar também contra esta boa equipa da Hungria. Também tem jogadores que jogam nas melhores ligas do Mundo e em grandes clubes, portanto é sempre difícil. É um jogo completamente diferente daquele que foi com a Arménia. Mas acho que nestes dois jogos toda a equipa cumpriu o seu papel e é especial agora no mês que vem jogar em Portugal os dois jogos. É sempre mais motivante."

Sentem que o mais difícil está feito?
"Não digo que está feito, mas estamos sem dúvida mais perto. Faltam dois jogos e, se ganharmos os dois próximos jogos, já conseguimos garantir praticamente a qualificação. É um modelo diferente de qualificação, mas acho que acaba por ser bom também. E, acima de tudo, jogar em casa os próximos jogos no próximo mês... Nem sei onde vai ser. Vai ser onde? Alvalade? Ah boa! É sempre muito especial jogar em Portugal."

Como se sentiu com a mudança de clube?
"É um desafio muito especial para mim. Senti que as pessoas me queriam muito no clube, no Tottenham neste caso. Especialmente o treinador. Foi ele que fez um forcing para que eu voltasse a Inglaterra. E, quando assim é, acho que as coisas são mais fáceis de acontecer. Vou à procura do meu espaço, estou muito feliz com estes primeiros tempos no Tottenham e outra vez na Premier League. É sempre especial estar de volta. Estou muito contente com mais um passo que dou na carreira e muito motivado, acima de tudo."

Olhando para o Mundial, estas conquistas trazem mais responsabilidades ou mais confiança?
"Ambas as coisas. Porque quando ganhas tens sempre mais responsabilidade e metes a fasquia bem alta. E esta Seleção tem vindo a fazer isso nos últimos tempos. Acho que a fasquia está lá em cima, sabemos que a cobrança vai ser muita dos nossos adeptos, mas o valor está cá e, portanto, essa confiança tem de estar presente. Já demonstrámos - e ficou vincado na Liga das Nações - que somos uma das melhores seleções do Mundo. Temos seis/sete seleções candidatas ao título e acredito que vai ser um Mundial bem mais competitivo do que foi no passado. Vai ser sempre bom para os adeptos verem, mas temos todo o valor para lá estar e conquistar esse tão desejado troféu. Não é preciso estar aqui a dizer o quão especial seria ganharmos um Mundial e podê-lo dedicar ao nosso Diogo e a toda a sua família. E vamos lutar para isso!"

Por Record
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