Selecionador analisa empate caseiro frente à Hungria
Portugal tinha tudo para selar na noite desta terça-feira o apuramento para o Mundial 2026, mas um golo de Dominik Szoboszlai nos descontos deu o empate (2-2) à Hungria e deitou por terra esse desejo. No final do encontro, Roberto Martínez referiu que este jogo serve de lição para a turma das quinas e explicou que a equipa sentiu alguma ansiedade em querer apurar-se já hoje.
Declarações à RTP
O Palhinha disse que Portugal se pôs a jeito...
"Acho que foi um jogo que vimos a Hungria com força na bola parada, mas na primeira parte controlámos. Começámos bem na segunda mas não conseguimos matar o jogo. Tinha um significado especial este jogo. Nos últimos 10 minutos jogamos a oportunidade de nos apurarmos para o Mundial e muda um pouco o que somos. Relembrar que não há jogos fáceis. Temos 4 pontos no estágio. Há muita informação. Queríamos apurar, mas para a preparação para o Mundial pode ser importante, saber como gerir um jogo assim, especialmente nos últimos 10 minutos"
Houve pragmatismo em demasia?
"Somos uma equipa que precisamos da bola, mas somos uma equipa responsável e queríamos dar o apuramento aos adeptos. É uma boa lição. Precisamos de ter sempre o controlo da bola e personalidade. Na segunda parte tivemos oportunidades, mas estamos a falar de fechar o resultado"
Este resultado influencia de forma negativa o seu trabalho?
"O importante é compreender que temos muita competitividade e que temos que estar sempre prontos. Em novembro temos 2 jogos muito importantes. Queremos continuar o nosso bom jogo e é uma oportunidade para uma convocatória de um possível apuramento para o Mundial. É muito melhor ter jogos competitivos, na Irlanda e com a Arménia no Dragão. Temos que continuar se queremos continuar com o nível da meia final e a final da Liga das Nações"
Declarações à Sport TV
Análise...
"Era um jogo muito importante para o apuramento e fazer 4 vitórias consecutivas, que não é fácil. Isso deu ansiedade ao nosso jogo. A primeira bola parada a Hungria marca. Reagimos bem, os dois golos são muito muito bons. Na segunda começámos bem. Houve a bola ao poste e era o momento para matar o jogo. No fim temos que continuar a ser uma equipa com bola e personalidade. No futebol de seleções não há jogos fáceis. Temos uma boa situação para apurar em novembro e é uma lição que pode ajudar muito, ainda que agora seja doloroso."
Há um momento em que Portugal baixa as linhas. Foi indicação?
"A situação de poder apurar. Foi um aspeto emocional, não uma instrução. Precisamos de jogar sempre da mesma forma e somos uma equipa com personalidade, que controla e defende com bola. É uma lição muito importante para saber gerir jogos assim. Bater a bola no poste duas vezes e ter muitas ocasiões... depois eles marcam e é um aspeto em que temos que crescer."
Bolas paradas defensivas...
"É importante. O Orban provavelmente é o jogador com mais golos nas seleções de bola parada. É um aspeto que a Hungria aproveita bem, mas acho que é mais responsabilidade nossa de querer ganhar o jogo. Reagimos bem e chegámos ao intervalo com dois golos. Há momentos em que o adversário também merece marcar golos"
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