Rúben Dias e o desejo de conquistar o Euro'2024: «O sonho não tem data para começar ou terminar»

Internacional português diz que Portugal tem que terminar da melhor forma esta apuramento "histórico" para o Europeu do próximo ano

• Foto: Paulo Calado

Rúben Dias acompanhou Roberto Martínez na conferência de imprensa de antevisão ao Liechtenstein-Portugal, referente à 9.ª jornada da fase de qualificação do Campeonato da Europa de 2024, e não fugiu a nenhum dos temas. O defesa-central do Manchester City saudou a opção do Selecionador em dar a titularidade a José Sá e ainda sublinhou o desejo de concluir da melhor forma este apuramento "histórico", não deixando de realçar o "sonho" de ver a turma das quinas voltar a repetir o feito de 2016.

O que ainda motiva para estes dois jogos? "Mais que nada, temos uma ambição especial de poder tornar este apuramento histórico que torna o momento especial. Mais do que isso, é a oportunidade rara de estarmos todos juntos com o nosso selecionador, a continuar a aperfeiçoar as nossas ideias. Serão estes dois jogos. Essa oportunidade rara temos de aceitar como forma de motivação."

Totalista: "Como é óbvio, como qualquer outra presença que já tive na Seleção, é sempre um motivo na Seleção. Demonstra a confiança do selecionador no meu trabalho. Fico feliz por isso, sabendo que nunca existe um fator de ficar satisfeito com isso. É uma situação em constante adaptação e mudança. A cada oportunidade é para progredir, individualmente, mas também enquanto equipa."

Sem Pepe e Danilo: "Ainda não tinha pensado nisso, mas é a mesma responsabilidade de sempre, quer quando cheguei, quer agora, a responsabilidade que eu assumo é a mesma. Sou o mais velho agora, mas em termos de seriedade e compromisso nada muda."

Quando é que os portugueses podem sonhar com a repetição de 2016? "O sonho não tem data para começar ou terminar, é um sonho permanente e para quem é português. Temos qualidade suficiente para isso e para sonhar a cada competição. Sonhar sim, sempre, mas com os pés bem assentes no chão."

Como é que o grupo vê as estreias, nomeadamente a de José Sá: "É um momento especial para ele e para todos nós, que ficamos felizes por ele. Ficamos felizes pela postura que o nosso selecionador toma, não nos podemos esquecer da dedicação de José Sá e desta parte humana. Respeitamos muito a decisão do nosso selecionador e ficamos contentes pelo Sá."

Apoio dos portugueses: "É especial para nós, é a marca Portugal, e nós sermos uma parte dessa representação diz-nos muito. Estamos muito felizes por estarmos uma vez mais a jogar perante os portugueses e proporcionar-lhes momentos especiais."

32 golos marcados e apenas 2 golos sofridos em 8 jogos: dá-vos confiança para o Euro? "Tudo o que nós possamos levar de toda a preparação que vamos ter para o Europeu será importante. Estes dados estatísticos são importantes para nós e transmitem-nos confiança no processo que estamos a trabalhar. São momentos importantes para criar esta cultura de vitória e de jogo positivo que nos faça ganhar."

Antes da conferência de imprensa, Rúben Dias falou ainda da estreia a titular de José Sá e da primeira chamada de João Mário, lateral-direito do FC Porto convocado para suprir a vaga deixada em aberto por Nélson Semedo.

"É óbvio que é sempre especial para nós, enquanto grupo. O caso específico do Sá e de novos jogadores. O grupo da Seleção não é permanente, há sempre gente a entrar e sair, faz parte do ciclo, cabe-nos a nós receber da melhor forma possível", disse o defesa de 26 anos, à SportTV, acrescentando: "Mais do que terminar o apuramento trata-se de preparar o que aí vem, temos poucas oportunidades para estarmos todos juntos. Sabemos contra quem vamos jogar, ainda assim, é mais uma grande oportunidade para assimilarmos ideias e ganharmos rotinas, assim como para estarmos juntos."

Quanto à possível titularidade no jogo de amanhã, Rúben Dias 'chutou para canto'. "Essa pergunta não é para mim, estou aqui, disponível e preparado para o que o míster decidir. Vamos ver. Apoio dos adeptos? Acredito que sim, mesmo agora, à espera, foi percetível sentir esse apoio das pessoas e amanhã não será diferente."

Por Record
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