Bino Maçães classifica Bélgica como "equipa muito difícil" e atira: «Gostamos de grandes desafios»

Bino Maçães
• Foto: FPF

O selecionador português de Sub-17, Bino Maçães, considerou esta quinta-feira a Bélgica, adversária na sexta-feira nos 16 avos de final do Mundial, a decorrer no Qatar, "uma equipa muito difícil" e recordou o Europeu de 2025.

"Primeiro, e como estamos num Mundial, trata-se de uma equipa muito difícil. Depois, um respeito enorme por aquilo que fizeram no Europeu [que Portugal venceu], fazendo um grande jogo na meia-final diante da França [3-2]", lembrou o selecionador, em declarações divulgadas pela Federação Portuguesa de Futebol.

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Bino Maçães referiu que "para este jogo vão estar três jogadores que não estavam na seleção belga desde o início da competição e que jogam em grandes equipas, por só agora terem sido autorizados, ficando por isso ainda mais forte".

Nathan De Cat, Mohammed Al Adfaoui e Jorthy Mokio são, de acordo com o selecionador, jogadores de meio campo, com rotinas diferentes, um andamento também diferente por jogarem já nas primeiras equipas, mas considerou que isso também pode ser bom.

"Nós gostamos de grandes desafios, temos dado boas respostas e esperamos que a equipa dê uma boa resposta neste jogo, independentemente de quem jogar", frisou o selecionador.

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Bino Maçães afirmou que "como em todas as equipas, existem aspetos a explorar, que são menos bons e é isso que a seleção portuguesa irá tentar fazer, para vencer a eliminatória.

"Nesta altura, o Stevan [Manuel] está muito melhor que o [Mateus] Mide. Veremos até à hora de jogo [12H30 em Lisboa] como será a recuperação dele, sendo que o Stevan, acredito, que estará em condições de poder jogar", esclareceu.

Bino Maçães abordou ainda a derrota com o Japão na última jornada da fase de grupos (2-1), que Portugal concluiu em segundo, atrás da seleção nipónica, sem pretender que fique no pensamento, mas que se tirem ilações desse jogo para o presente.

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"O futebol passa e amanhã [sexta-feira] é outro dia, não podemos estar presos a nada. Agora temos de saber refletir sobre o que não esteve bem e saber que no próximo jogo temos de ter mais valências, em relação àquelas que tivemos no jogo anterior, para podermos continuar neste Mundial", afirmou.

O defesa Daniel Banjaqui anteviu, também, "um jogo complicado" com a Bélgica, na sexta-feira, que considerou "uma grande seleção", e recordou que, atendendo que se está numa fase a eliminar, "de mata-mata, tem de ser sempre a ganhar".

"Os extremos são muito rápidos, procurando muito o ataque à profundidade, e temos de ter cuidado com isso. Temos de ter bola, jogar como temos jogado até agora e manter o nosso processo defensivo como temos vindo a fazer ao longo do torneio", disse.

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Para Daniel Banjaqui, que representa o Benfica, a derrota com o Japão deixou marcas, mas não foi à toa, por pode ser entendido como um sinal para a seleção mudar de chip e atitude, que é o que vai fazer já frente à seleção belga.

Por Lusa
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