Reação do selecionador nacional de sub-21 ao triunfo por 1-0 frente à Bielorrússia na qualificação para o Euro'2023
Rui Jorge destacou a superioridade da equipa das Quinas na vitória, por 1-0, na receção à Bielorrússia, em encontro a contar para a qualificação para o Euro’2023 de Sub-21. Ainda assim, o selecionador nacional de Sub-21 considerou que a equipa não devia ter sofrido tanto até final.
"Esperava um jogo mais difícil em termos de qualidade do adversário. Controlámos relativamente bem a profundidade, mas deixamos andar o jogo até ao fim com incerta no resultado. É perigoso com uma equipa que, em termos de altura é superior à nossa, deixarmos para o resultado ficar assim. Nos últimos minutos podíamos deitar tudo a perder num canto ou numa bola parada. Penso que fomos bem superiores. Não jogámos tão bem quanto gostaria, fomos lentos em termos de circulação e pouco objetivos às vezes, mas vamos melhorar essa parte", começou por referir, em declarações ao Canal 11.
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O que há a melhorar?
"Este é um aspecto. Atendendo à qualidade da duas equipas, deveríamos ter estado mais confortáveis e criado mais oportunidades. Precisávamos de circular mais rápido a bola e encontrar os espaços que, ainda assim, existiam. Fomos um bocado passivos e, apesar de ter sido um jogo relativamente seguro, acabámos por andar até ao fim com resultado incerto", lembrou.
Esta geração é o futuro?
"Claro que sim e eu disse-o antes do jogo. Olhamos para a nossa equipa em termos de qualidade técnica e individual é muita. Os jogadores conseguem pensar bem o jogo e hoje não o fizemos tão bem, mas acredito que vamos faze-lo. É normal num fase inicial, mas vamos fazê-lo e temos de melhorar para alcançar patamares diferentes", destacou.
Mudança do sistema táctico a meio do jogo
"Queria colocar jogadores com capacidade elevadíssima no 1 contra 1 para dar profundidade ao jogo e criar desequilíbrios numa zona onde existia mais espaço. Tivemos dificuldades de encontrar jogadores na posição certa e quando lá tivemos a bola não conseguimos tão bem. Já o disse aos jogadores. Passámos o Francisco [Conceição] para a direita e o Gonçalo [Borges] para a esquerda, mas não nos encontrámos e quando a bola lá chegou às vezes tomamos más decisões. Estou a lembrar-me de uma do Gonçalo que foi para o drible ao invés de passar ao Nuno Tavares que passava nas costas. São situações naturais mas temos de melhorar", concluiu.
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