Antero Henrique, diretor desportivo da Liga do Qatar, foi um dos oradores no 3.º e último dia do Thinking Football, este sábado, no Porto, abordando, entre outros temas, a realidade dos mercados futebolísticos do Médio Oriente e a qualidade da formação dos jogadores portugueses.
Recrutamento Qatar: "Passámos a mensagem ao grande mercado ao contratar 40 sub-21 numa fase inicial. Em Portugal, construímos equipas B, que permitiram continuidade. Aproveitámos essa lacuna em muitos mercados para atrair jovens. Qatar era um mercado de chegada, nós queríamos que também fosse de partida. Conseguimos tornar-nos atrativos. Isto ajudou-nos a que o processo para o treinador fosse mais fácil, motivou os jovens locais e deu visibilidade a recrutar outro tipo de recursos".
Novos mercados e Arábia Saudita: "A Arábia Saudita tem um projeto diferente. Tem outro mediatismo, até pelo efeito Cristiano Ronaldo. A ideia do Qatar é mais de sustentabilidade. A nossa fase de negociação, quando se tenta convencer um jogador, é fazer ver o que a liga pode oferecer. Parte financeira é a última componente. E não tem sido difícil. Mercado dá conta da seriedade e do quão desportivo é o projeto. Não há muitos jogadores a saírem do Qatar por vontade própria. O país oferece estabilidade, segurança e isso facilita o desejo de manter jogadores e treinadores".
Arábia Saudita: "São realidades e projetos diferentes. A liga saudita tem muito mediatismo, a nossa é sustentável. Não queremos que se descontrole".
Formação no Qatar: "O país tem uma grande paixão por futebol, mas é quase preciso convencer os miúdos a jogar futebol. Em Portugal os pais são os principais scouts, que levam miúdos às escolas de futebol. Não temos isso na nossa liga, infelizmente"
Talento português: "Profissionais estão associados a talento. Clubes formam bem jogadores e treinadores. Temos mais de 200 fora do país. Para exportar talento até devíamos usar melhor o treinador português. Quando se olha na perspetiva de atração, futebol português é super credível. Os jogadores que saem, no pós-venda, têm sucesso. O jogador português tem sabido adaptar-se.
Embaixador de Portugal: "Transportamos uma responsabilidade. O primeiro carimbo é português. Tenho de representar o meu país o melhor possível. Transporta-se nome de Portugal de forma muito efetiva e capaz".
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