João Paulo Correia aponta ao título mundial mas lamenta escolha do Qatar: «Não cumpre com os direitos humanos»

Secretário de Estado da Juventude e do Desporto acredita que Cristiano Ronaldo se vai superar mais uma vez

• Foto: Ricardo Jr.

João Paulo Correia, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, confia que Portugal terá uma grande participação no Mundial do Qatar, não sem antes lamentar a escolha daquele país para sede de tão importante prova. 

"É evidente que o estado do Qatar não cumpre com os direitos humanos, mas a escolha na foi de hoje, nem de ontem. A FIFA não fez a melhor escolha, isso está provado e certamente que os compromissos estabelecidos entre o Qatar e a FIFA não estão a ser cumpridos. A dias do começo, o que se quis dizer é que também temos a nossa Seleção e todos sonhamos com o título. A luta e a defesa dos direitos humanos têm de estar sempre presentes, mas não podemos perder o foco da participação da nossa Seleção", referiu João Paulo Correia, à margem do Thinking Football Summit e quando questionado se reiterava as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa após o triunfo de Portugal sobre a Nigéria. 

O secretário de Estado rejeitou ainda que Cristiano Ronaldo chegue ao Qatar limitado de alguma forma pelas recentes entrevistas que deu. "O Cristiano Ronaldo vai ficar na história do futebol, se daqui a 100 anos se realizar um Thinking Football Summit certamente que se falará dele. Tem uma força mental inabalável, já superou muitos recordes e acredito que vai superar mais um, dando um grande contributo para o que eu sonho ser o primeiro título mundial da nossa Seleção", frisou. 

Antes de falar sobre a Seleção Nacional, João Paulo Correia prometeu medidas fortes por parte do Governo já em janeiro para que a igualdade de género no deporto seja uma realidade cada vez mais evidente até 2030. "As medidas serão anunciadas em janeiro. O Governo criou um grupo de trabalho com igualdade para a apresentação de uma estratégia nacional para a igualdade de género. A estratégia passará por um conjunto de políticas públicas e recomendações às instituições desportivas. Tão ou mais importante do que aumentar o numero de participantes femininos em todas as modalidades, é que as mulheres acedam aos lugares de poder no desporto. A liderança das organizações, a percentagem de mulheres que são treinadores ou juízas de provas, isso tudo significa que há um caminho grande pela frente. Queremos até 2030 ver Portugal na média europeia. Acreditamos muito que o contributo do desporto no feminino é decisivo para o crescimento do desporto em Portugal", assegurou.

Por José Miguel Machado
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