Presidente da Liga Portugal diz que o futebol português é a "indústria que gera mais talento no mundo"
Pedro Proença subiu ao palco do Thinking Football Summit pelo segundo dia consecutivo e falou sobre alguns aspetos essenciais que podem fazer com que o futebol português cresça, nomeadamente, o facto de Portugal ser uma "fábrica de talento".
"Nós somos um futebol que gera talento a todo o momento, a toda a hora. Um país que tem o tamanho e a capacidade que tem em termos industriais, somos apenas e com muito orgulho a indústria que gera mais talento no mundo", referiu o antigo árbitro, que fez questão de salientar que os "portugueses respiram futebol". "Não é ao acaso que digo que temos o melhor jogador do mundo, o melhor agente e, com toda a convicção, os melhores árbitros do mundo", acabou por dizer.
Em relação a estar a cumprir o terceiro mandato consecutivo como presidente da Liga Portugal, algo inédito, Pedro Proença destacou a "missão" que é levar o futebol português para a frente. "Eu sabia que só podia ter mais do que um mandato se tivesse as melhores condições. Quando eu cheguei, a Liga não tinha dinheiro para pagar a água, luz ou o telefone. Foi preciso reconstruir", disse, remetendo para o facto de a Liga ter estado "20 anos atrasada em relação às outras" e de ser necessário "estabilidade e recuperação financeira".
Sobre os direitos audiovisuais, o dirigente considera que o adepto tem de estar no centro e "receber o melhor produto possível". "Em 2015, o grande eixo passava pela centralização dos direitos audiovisuais. Só Portugal e Chipre é que não têm um modelo centralizado. A mim preocupa-me aquilo que temos perdido no produto por não o ter centralizado. A vantagem é a qualidade do produto. Hoje já não serve os 90 minutos, o adepto quer saber o que se passa no balneário, o que se passa com os jogadores e com todos os envolvidos", disse o líder máximo.
"Centralizar os direitos audiovisuais é algo fundamental para nós. Trabalhar para o adepto. O adepto tem de ser o nosso foco", disse Pedro Proença, fazendo a ponte entre o produto de comunicação e entretenimento que chega a partir do futebol, com aquele que o recebe.
Sobre a competitividade das equipas dentro e fora de Portugal, o líder da Liga Portugal considera que "o facto de termos três equipas, pelo terceiro ano consecutivo, na Champions" deveria ter mais valor e mais pontos no coeficiente do ranking em comparação com os Países Baixos, que fazem "a maioria dos pontos na Liga Europa e Liga Conferência".
Por fim, Pedro Proença deixa uma "palavra de positividade". "O futebol é feito de emoções e não estamos satisfeitos com o momento, mas deixo esperança. O adepto é fundamental para virarmos a página. Há um conjunto de dirigentes, jogadores e adeptos novos que já não aceitam como as coisas são feitas. Nós somos uma liga com talento e marcamos o mundo pelo talento", concluiu, no colóquio.
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