Co-CEO da SAD do Benfica diz que é "fantástico" ver todos os clubes a trabalhar com o mesmo espírito
Domingos Soares de Oliveira, co-CEO da SAD do Benfica, vincou bem a sua presença no Thinking Football Summit, evento que decorre entre hoje e domingo no Pavilhão Rosa Mota – Super Bock Arena no Porto.
Os assuntos abordados pelo dirigente dos encarnados foram de várias ordem e que aqui destacamos:
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"Trabalhamos com todos os clubes, Benfica, FC Porto, Braga, V. Guimarães. Isto é fantástico, trabalhamos todos com o mesmo espírito e dentro da própria Liga, que criou uma empresa só para isto. Talvez pela primeira vez, os clubes percebem que a competição é no relvado. Mas fora do relvado e especialmente quando diz respeito a gerar mais dinheiro, estamos todos incluídos. Não sei se será a primeira vez, mas o espírito está lá. Agora, como podemos gerar mais dinheiro? Provavelmente colocando mais coisas em cima da mesa negocial. O acesso digital, por exemplo, é extremamente importante".
A futura centralização dos direitos audiovisuais prevista para 2028 representará mesmo mais dinheiros para os clubes profissionais em Portugal?
"Trabalhamos com todos os clubes, Benfica, FC Porto, Braga, V. Guimarães. Isto é fantástico, trabalhamos todos com o mesmo espírito e dentro da própria Liga, que criou uma empresa só para isto. Talvez pela primeira vez, os clubes percebem que a competição é no relvado. Mas fora do relvado e especialmente quando diz respeito a gerar mais dinheiro, estamos todos incluídos. Não sei se será a primeira vez, mas o espírito está lá. Agora, como podemos gerar mais dinheiro? Provavelmente colocando mais coisas em cima da mesa negocial. O acesso digital, por exemplo, é extremamente importante".
"O que vemos hoje é algo bem diferente de há cinco anos, pois os clubes estão mais envolvidos na questão, não só na UEFA mas a nível nacional. Há sete anos, a UEFA tomava todas as decisões sobre as competições, receitas, negócios televisivos e etc. Hoje, a UEFA e a ECA [Associação de Clubes Europeus] têm uma ‘joint-venture’ e talvez no futuro possa tornar-se mesmo numa empresa. E também em Portugal, hoje todos os clubes e os grandes clubes estão envolvidos na centralização dos direitos televisivos. Claro que há sempre dois tópicos. Um é a forma como vais vender e o outro é o modelo de partilha do dinheiro. Penso que ambos são extremamente importantes. De forma a termos a melhor distribuição e deve ser mais democrática. Ou seja, a diferença entre o primeiro e o último deve ser menor do que é hoje, mas o mais importante é que temos de gerar mais dinheiro. E a forma como se gera mais dinheiro é trabalharmos todos juntos".
Acha que poderá ser justa a distribuição do bolo e da receita?
"O que vemos hoje é algo bem diferente de há cinco anos, pois os clubes estão mais envolvidos na questão, não só na UEFA mas a nível nacional. Há sete anos, a UEFA tomava todas as decisões sobre as competições, receitas, negócios televisivos e etc. Hoje, a UEFA e a ECA [Associação de Clubes Europeus] têm uma ‘joint-venture’ e talvez no futuro possa tornar-se mesmo numa empresa. E também em Portugal, hoje todos os clubes e os grandes clubes estão envolvidos na centralização dos direitos televisivos. Claro que há sempre dois tópicos. Um é a forma como vais vender e o outro é o modelo de partilha do dinheiro. Penso que ambos são extremamente importantes. De forma a termos a melhor distribuição e deve ser mais democrática. Ou seja, a diferença entre o primeiro e o último deve ser menor do que é hoje, mas o mais importante é que temos de gerar mais dinheiro. E a forma como se gera mais dinheiro é trabalharmos todos juntos".
"Comecemos na Europa e depois vamos a Portugal. No ciclo de 2015/2018, o valor da verba gerada pelas duas competições (Liga dos Campeões e Liga Europa), foi 2,5 mil milhões de euros. A expectativa para o período 2024/27 é entre 4,5 e 5 mil milhões. Por isso, num curto período de dez anos, estamos a dobrar o valor gerado pelas provas europeias. Temos mais clubes e mais uma competição".
Pensa ser possível ter um bolo ainda maior para dividir?
"Comecemos na Europa e depois vamos a Portugal. No ciclo de 2015/2018, o valor da verba gerada pelas duas competições (Liga dos Campeões e Liga Europa), foi 2,5 mil milhões de euros. A expectativa para o período 2024/27 é entre 4,5 e 5 mil milhões. Por isso, num curto período de dez anos, estamos a dobrar o valor gerado pelas provas europeias. Temos mais clubes e mais uma competição".
"Não penso que seja, mas é bem razoável. Pensemos em Portugal. Algo de que ninguém fala: os clubes portugueses têm mais de 150 M€ das provas europeias no total. Não falo só do Benfica, Braga, V. Guimarães, mas isto é por ano. Quanto dinheiro os que têm os direitos dos jogos para Portugal, no caso a Eleven, pagam por esses direitos? Para Portugal, o sistema é bem benéfico. Ganhamos muito mais dinheiro do que o dinheiro que os canais pagam. O que vai acontecer em 2028 ninguém sabe, mas se formos ao mercado com a mesma base que fomos em 2015, não vamos gerar mais dinheiro".
Mas a distribuição das verbas é mais democrática?
"Não penso que seja, mas é bem razoável. Pensemos em Portugal. Algo de que ninguém fala: os clubes portugueses têm mais de 150 M€ das provas europeias no total. Não falo só do Benfica, Braga, V. Guimarães, mas isto é por ano. Quanto dinheiro os que têm os direitos dos jogos para Portugal, no caso a Eleven, pagam por esses direitos? Para Portugal, o sistema é bem benéfico. Ganhamos muito mais dinheiro do que o dinheiro que os canais pagam. O que vai acontecer em 2028 ninguém sabe, mas se formos ao mercado com a mesma base que fomos em 2015, não vamos gerar mais dinheiro".
Transmissão de jogos em live streaming pode ser uma forma de gerar mais receita?"Não tento antecipar o futuro. Mas em 2028, muito provavelmente em vez de 16 câmaras a filmar o jogo, vamos ter 200. Será possível transmitir numa mesa ou numa televisão. Verá jogos em realidade aumentada. Será uma experiência totalmente diferente. E aí seremos capazes de gerar mais dinheiro".
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