Sugestões para mais tempo útil de jogo: do fim do banco suplementar ao controlo das reposições de bola

Ivo Vieira, Andreas Samaris e Pedro Henriques debateram no Thinking Football um tema bastante atual

• Foto: Ricardo Jr.

No último dia do Thinking Football, um dos temas abordados foi o do tempo útil de jogo, tema que tem sido bastante discutido e abordado por treinadores e jogadores do futebol profissional portuguêm em espaços públicos. Ora, no Pavilhão Rosa Mota juntaram-se Pedro Henriques (ex-árbitro), Ivo Vieira (treinador) e Andreas Samaris (jogador do Rio Ave) e cada um deixou sugestões para a melhoria do tempo útil de jogo em Portugal.

Pedro Henriques, antigo árbitro: "A que é mais lógica de todas. Se queres ter 45 ou 50 minutos de jogo, tens de pôr 30 minutos em cada parte, mesmo que possa haver quebras de ritmo o tempo útil é melhor. No futebol temos reposição de bola pelo guarda-redes, mas nenhum árbitro conta os seis segundos, média é de 14 segundos... Se obrigássemos a cumprir 6 segundos nas reposições, mesmo lateral, íamos ganhar muito tempo. Acrescento substituições volantes, assistência médica com jogos a decorrer como no rugby, lançamentos laterais com o pé que a FIFA já está a estudar, e acabar com banco suplementar em Portugal, onde estão cinco pessoas que normalmente não fazem muito no jogo e só reclamam com o árbitro, que depois tem de lá ir advertir ou expulsar."

Ivo Vieira, treinador: "A questão do árbitro quando dá cartão amarelo, devia ser o 4.º árbitro a apontar e o jogo decorrer. Outra, a do guarda-redes na reposição de bola, para ganharmos mais segundos de jogo. E os árbitros terem coragem de cumprir regras, porque o primeiro que marque os 6 segundos ao guarda-redes e dê livre indireto, se calhar os próximos já não o farão. As bolas terem localização fixa em redor do relvado e sempre que sai o apanha-bolas volta a colocar no sítio específico e o jogador sabe que a cada 7 ou 8 metros há uma bola."

Andreas Samaris, jogador do Rio Ave: "Em Portugal, é mais a questão de meter ordem nos bancos, não ser o árbitro o único a ter o poder de dar cartão amarelo aos bancos. E fazer algo com os guarda-redes, que é o ponto principal onde se queima tempo. E nas bolas paradas também, haver um certo tempo para serem executadas."

Por Marques dos Santos
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