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Circuito internacional de Vila Real enche as ruas da cidade de cor e festa

Capital da velocidade volta a acelerar. A 53.ª edição do evento terá como temática os clássicos e promete fazer as maravilhas dos espetadores com seis provas, duas delas de cariz internacional

A tradição ainda é o que era. Mais um ano, mais uma grande edição do Circuito Internacional de Vila Real em perspetiva. Como é apanágio, as ruas da intitulada capital da velocidade vão ser palco de escaldantes batalhas entre pilotos que deixarão o asfalto a ferver. De 28 a 30 de junho, são seis as provas que prometem encher as medidas aos amantes do desporto motorizado, quatro de âmbito nacional e duas de cariz internacional. Pelas estradas vão passar os Campeonatos de Portugal de Velocidade nas categorias 1300, Clássicos, Legends e Super Legends, bem como o Trophee Legend da Peter Auto e o Classic Endurance Racing da Peter Auto. Ingredientes mais do que suficientes para levar às ruas milhares de entusiastas dos motores. Antevê-se, portanto, que Vila Real se transforme num grande polo de animação, com uma boa moldura humana a dar cor à festa. Os bilhetes para o certame estão à venda com o custo unitário de 35 euros. Gostava de marcar presença? Então apresse-se.

Prego a fundo por 4,6 km

Ao longo dos anos, o traçado sofreu remodelações e ajustes. Atualmente, o percurso contempla 28 curvas, 16 para a direita e 12 para a esquerda, num total de 4,6 km de comprimento. O desenho incluiu partes mais técnicas, subidas, curvas fechadas e retas em que o pedal estará colado ao fundo, podendo os carros atingir velocidades acima dos 170 km/h. A adrenalina estará, portanto, nos píncaros, mais para quem estará ao volante, mas também para os que estarão a assistir de fora.

Longa história na modalidade

Vila Real e o automobilismo têm uma ligação umbilical que remonta aos primórdios do século passado. As sementes foram plantadas por um grupo de aficionados pelos motores, que, na segunda década, decidiram partilhar com o Mundo esta paixão na forma de feiras de automóveis, concursos de elegância e espaços para demonstrações de perícia. O entusiasmo contagiou a cidade e a ideia de organizar algo maior ganhou tração. Assim, em 1931, realizou-se a primeira edição do Circuito Automóvel de Vila Real, que veio a revelar-se um sucesso. Com as bases já implementadas, o evento foi crescendo e, em 1936, expandiu-se para o panorama internacional, com a inscrição de pilotos de outros países. Ao longo dos anos passaram por Vila Real nomes de peso do automobilismo, como Stirling Moss, Nicha Cabral, David Piper, Maria Teresa de Filippis ou o português Tiago Monteiro. Para além disso, houve também espaço para que fossem realizadas provas de Fórmula 3 e para que algumas figuras de outras ramos de atividade participassem também do certame, como aconteceu com o cineasta Manoel de Oliveira, em 1936, ou com Miguel Oliveira, em 2022. Pelas ruas da capital transmontana passaram também verdadeiras máquinas, muitas delas hoje consideradas relíquias.

Aposta vencedora é para manter

Foi há 93 anos que se realizou a primeira edição deste evento e, pese embora os intervalos de tempo em que não decorreu, o certame conseguiu manter-se bem vivo até aos dias hoje. A aposta tem-se revelado vencedora e não há planos para uma mudança de paradigma, tal como garantiu o presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Rui Santos.

“Tal como todos os grandes eventos, o Circuito Internacional de Vila Real procura apresentar sempre o melhor cartaz, com os melhores protagonistas e a melhor organização, apesar das limitações próprias de um circuito urbano. Em 2024 a nossa opção passa por um certo regresso ao passado, àqueles que são considerados os anos de ouro das Corridas de Vila Real. Este será, portanto, um ano dedicado exclusivamente aos carros clássicos, quer recebendo todas as categorias nacionais, quer recebendo duas grelhas internacionais. Uma coisa é certa: com os seus quase 100 anos de história, o Circuito de Vila Real é para continuar. O essencial é manter a mística e a paixão vivas”, assegurou o autarca, sustentando esta posição também nos números. “Mas o Circuito Internacional de Vila Real é muito mais do que a paixão. As nossas corridas automóveis são também um caso sério de racionalidade. O investimento que é feito pelo Município é diminuto, quando comparado com o retorno que é trazido para Vila Real. Um retorno económico direto, que é sentido ao nível da hotelaria, da restauração e de todos os setores de atividade locais, mas um retorno ainda maior, se avaliado de forma indireta, pela exposição mediática do nosso território. Uma exposição que aumenta a notoriedade de Vila Real e que potencia a indústria turística, associada à nossa gastronomia, vinhos e cultura. Sentimos que a nossa aposta foi vencedora. A mim resta-me agradecer a paciência infinita dos Vila-realenses que sofrem as agruras de conviver com um circuito urbano e a todos aqueles que contribuem para que o sonho se tenha tornado realidade”, frisou.

Um regalo para os olhos e para... o estômago

Vila Real, como qualquer capital de província digna desse nome, é uma cidade carregada de património e história. Há muito para ver e visitar, a começar, naturalmente, pela Casa de Mateus, o ex-líbris local. A Capela Nova, o Jardim Botânico e a Igreja de São Domingos são também pontos a colocar no roteiro. Há também margem para uma fuga na natureza, com o Parque Natural do Alvão a alguns quilómetros de distância. Atrações que fazem desta cidade um regalo para os olhos. No entanto, para quem gosta de uma boa experiência gastronómica, Vila Real reúne também todas as condições para ser uma boa aliada. Como em qualquer outro local de Trás-os-Montes, há variedade de sobra e não faltarão sítios para um bom repasto.

É pela potência dos bólides e pela emoção das corridas que o Circuito Internacional de Vila Real atrai milhares de pessoas sempre que se realiza, mas a edição deste ano terá muito mais para oferecer em termos de pontos interesse. Ora, a animação vai também estender-se à música, com muitos concertos previstos para dois dos três dias do evento. Nomes como Os 4 e Meia ou Quinta do Bill já têm presença garantida, atuando nos dias 28 e 29 de junho, respetivamente. Pedro Cazanova e Cigma sobem ao palco no dia 28 de junho, enquanto os The Hybrid Theory Linkin Park Tribute atuam na segunda data. De registar também o momento do fogo de artifício, que está agendado para a meia-noite de 29 para 30.


Grupo musical Quinta do Bill

22 horas: Os Quatro e Meia

24 horas: Pedro Casanova

02 horas: Cigma

22 horas: Quinta do Bill

24 horas: The Hybrid Theory Linkin Park Tribute

24 horas: Fogo de artifício