Depois da aventura no surf e de se dar a conhecer na minissérie inspiradora ‘Sem Limites’, Rúben Portinha saltou da água e voltou a colocar os pés na terra para dar mais uma lição de superação, desta feita no boxe, uma das modalidades que estará no cardápio do Record Challenge Park, a grande festa do desporto que promete levar milhares de pessoas ao Parque de Jogos 1.º de Maio INATEL, no próximo sábado. Estão garantidas gargalhadas e muitas pingas de suor, tudo ingredientes que fizeram parte deste estágio.
Quando foi convidado para fazer um treino com a equipa de reportagem de Record, Rúben, que nasceu com uma doença ocular grave, sorriu e soltou um tímido “vamos a isso”, como de quem não sabia bem onde se estava a meter. Fomos então recebidos na João Faleiro Boxing Club, em Mem Martins, uma escola formadora de campeões e que estará nas nossas olimpíadas a promover a modalidade pelo quarto ano seguido. “Isto não é para simular. Vamos mesmo fazer um treino aproximado da realidade”, disse-nos o próprio João Faleiro, preparando-nos para o pior. E a verdade é que não fomos ao engano. Depois do aquecimento na zona de cardio, com recurso à bicicleta e elíptica, era chegado o momento da ‘tareia’ anunciada. Começámos por adquirir noções de posicionamento em frente ao espelho, simulando depois diversos golpes. Nesta fase ainda havia alguma descontração, mas as caras de felicidade rapidamente mudaram quando colocámos as luvas: seguiram-se séries intensas no saco e uma combinação de ‘burpees’ e sequências de golpes nos plastrons que nos levaram completamente ao limite. Aliás, quando se ouviu o último apito, este que vos escreve e Rúben levaram as mãos aos joelhos enquanto as pingas de suor saíam por todos os poros. “Foi uma experiência intensa… eu já tinha tido um contacto mínimo com o boxe. É uma modalidade exigente em termos físicos, mentais e de coordenação”, diz Rúben, de 37 anos, ainda com a voz ofegante. “Existe a ideia que os desportos de combate são agressivos, mas há sobretudo um espírito desportivo com muitos valores importantes.”
Quanto a João Faleiro, de 40 anos, reconhece potencial em Rúben e aconselha os indecisos a optarem pelo boxe. “É uma modalidade que pode servir de escape para o stress e inúmeras situações, como também obriga a uma grande coordenação motora e a pensar. Temos forçosamente que sair da nossa zona de conforto.”
Já faz parte da mobília
Depois da saudável ‘tareia’, João Faleiro, que estará com a sua escola no Record Challenge Park pelo quarto ano consecutivo, destacou a evolução do evento.
“No início íamos numa de ensinar boxe, de fazer aulas. Percebemos depois que não era isso que ia cativar as pessoas. O que cativa é esse momento entre pai e filho e avó e ao mesmo tempo a situação de estarmos em grupos com os plastrons calçados a fazer um bocadinho disto que fizemos aqui”, disse, realçando os benefícios da modalidade. “Imagina começarmos a ‘panicar’ num túnel sem fim, com ratos e cheio de lodo. A ideia é mesmo essa: respirar fundo e ultrapassar a barreira em vez de a contornarmos como muitas pessoas no dia a dia. Eu costumo dizer isto e é 200% verdade: o boxe é igual à vida.”
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