“Temos de ser os primeiros a estar convencidos de que sim, somos capazes”, explicou-nos mestre Patrício
Pensar que o taekwondo se reduz a pontapés e que uma aula serve para aprender a deixar outra pessoa em mau estado não podia estar mais errado. E nós percebemos isso na primeira pessoa através da Shim Jun, a escola de taekwondo que nos abriu as portas para um treino curto mas intenso – se tem dúvidas, basta ver as nossas caras no início e no fim do vídeo no site de Record... –, que mostrou que esta arte marcial é muito mais do que pontapés rotativos ou do que partir tábuas.
Entre as variantes do taekwondo, a que se vive nesta escola é o Songahm. É evidente que importa aprender todas as técnicas, mas o objetivo principal, até mesmo no ‘sparring’ (ou confronto direto com outra pessoa, se quisermos), não é derrubar quem está do outro lado. Os valores, o desenvolvimento psicológico e de liderança são aspetos inegociáveis pelo Mestre Patrício, que nos explicou tudo no Inatel, a meros metros do Estádio 1º de Maio, onde o Record Challenge Park contará exatamente com esta arte marcial para que todas a possam experimentar no dia 3 de junho.
"Queremos disponibilizar e potenciar o crescimento tanto físico como mental. Todas as aulas têm por base um princípio de vida e agora estamos a trabalhar a convicção através do ‘sim, eu consigo’. Em tudo o que vamos fazer, temos ser os primeiros a estar convencidos de que sim, somos capazes. Só assim conseguimos convencer os outros também", começa por nos explicar.
O que é que dois jornalistas que nunca se aventuraram nestas modalidades podem fazer, então? "Vou ensinar as bases das posições para os pontapés e alguns ataques com os braços. Acima de tudo, espero que se divirtam, façam algum exercício físico e apreendam algo que vá convosco para a vossa vida", atira.
O aquecimento mostrou logo que o dia seguinte podia ser complicado para os músculos das pernas, mas permanecemos estoicos. Sempre com o respeito, com a saudação como exemplo, como base e a trabalhar em conjunto, até partimos tábuas, antes de combinarmos golpes com as mãos com pontapés. "Pelo menos a parte da convicção está lá. Vejo que vocês estão convencidos de que realmente conseguem!", ouvimos. Se é bom ou não... Deixamos para quem quiser interpretar!
A certeza com que ficámos é que na Escola Shim Jun, há espaço para pessoas de todas as idades e que reina o bom ambiente, com respeito, entreajuda e vontade de superação constante. Fomos alvos fáceis de chacota pelos alunos que iam chegando e o que recebemos foi incentivo! Uma experiência para um dia repetir e que estará à sua disposição no Record Challenge Park.
Foco é formar boas pessoas
"Muito mais do que atingir a forma física e praticar defesa pessoal, a nossa filosofia no ensino das artes marciais assenta em formar seres humanos de sucesso, líderes que irão ajudar a criar um Mundo melhor." Esta é uma frase que podemos ler no site da Escola Shim Jun e que ilustra na perfeição o ambiente que encontrámos. Para que se entenda melhor, o Songahm difere do World Taekwondo, que é o que podemos ver nos Jogos Olímpicos. Nessa variante, o foco está colocado na performance e em somar o máximo número de pontos num combate, enquanto o Songahm é um espaço mais amplo de aprendizagem, focado em cada praticante, igualmente com cuidado com a defesa pessoal, por exemplo. Contudo, o principal é a superação e o crescimento constante, ao mesmo tempo que se cria capacidades de liderança. Uma escola de vida, no fundo.
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