Jogou futebol nas camadas jovens do Quarteirense e também no vizinho Almancilense mas não fez carreira como jogador...
Aos 51 anos, festejados em fevereiro último, Manuel Lampreia orgulha-se de ser "o recordista mundial de toques na bola em movimento", sem a deixar cair, e apresenta como último registo os 12 quilómetros e 100 metros percorridos recentemente no calçadão de Quarteira (a cidade em que vive), em 3h14m.
Jogou futebol nas camadas jovens do Quarteirense e também no vizinho Almancilense mas não fez carreira como jogador e preferiu a estabilidade de uma profissão no sector do turismo, sendo barman num hotel de Vilamoura. Mas o "bichinho" pela bola não foi embora...
"Há uns dez anos estava na praia com uns amigos e aproveitei a maré vazia para ir por ali fora, do Forte Novo a Vale do Lobo, dando toques na bola, sempre em movimento. Tudo começou assim, quase do nada... Mas a precisão já vinha de longe, pois quando era iniciado dava, à vontade, uns três mil toques na bola antes dos treinos", conta Manuel Lampreia.
Começou a treinar-se com o objetivo de melhorar os seus registos. "Em 2006 cheguei aos 12.640 toques e estive no Estádio da Luz antes de um Benfica-Barcelona, sendo entrevistado pela RTP... Depois, num parque de diversões aquáticas de Quarteira, alcancei aquela que ainda é a minha melhor marca, com 21 mil toques, numa autêntica maratona, entre as 11 e as 15 horas."
Dentro da disponibilidade que a profissão lhe permite, Lampreia prepara-se duas vezes por semana. "Faço em média cinco a seis mil toques por sessão. Como tudo, esta arte também tem uma técnica: a posição do corpo é fundamental, assim como um bom domínio da bola, cabeceando-a o mais alto possível, de forma a movimentar o pescoço, sujeito a um grande esforço."
O recordista algarvio acredita que mais ninguém, no Mundo, terá capacidade para ombrear com ele. "Cristiano Ronaldo e Messi? São os dois melhores futebolistas do Planeta e aprecio-os muito, em particular o CR7, por se tratar de um português, mas, muito sinceramente, ganharia com facilidade a qualquer um deles, num concurso de toques na bola em movimento."
Para Lampreia, "em causa está não apenas a capacidade técnica, de todo necessária para controlar a bola e não a deixarmos cair no chão – e isso tanto um como outro têm de sobra –, mas também a resistência exigida para percorrer longas distâncias sujeitando continuamente os mesmos músculos a um tremendo esforço. Uma coisa são as exigências de um jogo de futebol e outra a repetição da mesma ação vezes sem conta. Não... Nem mesmo juntos, revezando-se à vez, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi conseguiriam bater-me", garante o recordista algarvio.
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