Aos 35 anos, Andreas Möller resolveu terminar a carreira de futebolista. Aquele que durante uma década foi o homem sombra das estrelas da selecção da Alemanha vai para casa sem ressentimentos e com a vitrina repleta de troféus.
Há quem diga que Andy Möller foi prejudicado pela presença de homens como Lothar Matthäus ou Stefan Effenberg na "Mannschaft", que tinham tanto de bons jogadores como de criadores de conflitos com qualquer eventual concorrência. E a verdade é que Möller sempre foi concorrência séria para qualquer jogador quando se falava da titularidade na selecção alemã ou em qualquer clube por onde passou. Era um criativo a meio-campo com grande facilidade do remate ao golo.
Nascido em Frankfurt, Andreas Möller deu os primeiros passos em clubes da sua cidade. Primeiro nos amadores do BSC SW Frankfurt, entre 1974 e 1981, depois, já ao mais alto nível, no Eintrach Frankfurt, entre 1981 e 1988. Estava lançada uma carreira a que ele próprio colocou fim, resistindo à tentação dos petrodólares do Qatar.
"As ofertas eram reais, mas decidi que era chegado o tempo de dizer chega", admitiu Möller numa curta declaração proferida ontem. O seu futuro talvez passe pelo futebol, como admitiu: "Talvez vá agora tirar o meu curso de treinador, mas vejo-me mais ligado à área de direcção do que de treino", confessou.
Ao longo de duas décadas, Möller representou o Eintrach Frankfurt por duas ocasiões (1981-88 e 1990-92), o Borussia Dortmund também em dois períodos (1988-90 e 1994-2000), além da Juventus (1992-94) e Schalke 04, desde 2000 até ontem. Venceu a Taça da Alemanha 3 vezes (1989, 2001 e 2002), Supertaça da Alemanha 3 vezes (1989, 1995 e 1996), Taça dos Campeões Europeus (1997, ao lado de Paulo Sousa, no Borussia Dortmund), Taça UEFA (1993), campeonato da Alemanha (1995 e 1996), Taça Intercontinental (1997), Campeonato do Mundo (1990) e Campeonato da Europa (1996), pela selecção da Alemanha.
Nas contas finais, Möller disputou 418 jogos na Bundesliga, marcando 110 golos. Na Série A italiana fez 56 jogos e marcou 19 golos. Pela selecção alemã jogou 85 vezes e apontou 30 golos.
Siga todas as incidências do jogo
Isak estreou-se a marcar pelos reds, com Ekitike a confirmar o triunfo aos 85'. No minuto seguinte, o avançado foi expulso
Toti e Rodrigo Gomes foram suplentes utilizados nos lobos
Triunfo por 1-0 sobre o Cambridge United
Avançado ex-Sporting arrecadou o troféu Gerd Müller
Extremo do PSG vence, médio fica em 3.º, lateral em 10.º e João Neves ficou em 19.º
Internacional espanhol ficou atrás de Ousmane Dembélé na corrida pela Bola de Ouro
Cantora argentina deixou mensagem nas redes sociais
Craque do Barcelona ficou em 5.º lugar
Espanhol consagrado como melhor treinador na gala de entrega da Bola de Ouro