Já se vê a luz ao fundo do túnel. Depois de ter abanado os alicerces do futebol europeu há sensivelmente quatro anos, a Superliga Europeia, através da A22 (empresa que a representa), tem mantido negociações avançadas e secretas com a UEFA e emissários de alguns dos principais clubes ao longo dos últimos oito meses, tendo como principal objetivo arranjar uma base de entendimento que satisfaça todas as partes. E a verdade é que o organismo que reside em Nyon já tem em cima da mesa uma proposta final, que se baseia acima de tudo em dois pilares: criar uma plataforma global gratuita de transmissão televisiva dos jogos e, a partir do atual formato da competição, criar um outro que permita ter mais jogos de alto nível na primeira fase.
Na sequência do envio de uma proposta da A22 para o reconhecimento de uma competição alternativa em dezembro de 2024, após decisão favorável do TJUE (Tribunal de Justiça da União Europeia), este organismo, os clubes e a UEFA reuniram-se sete vezes, conforme dá conta o Mundo Deportivo, na tentativa de desbravar caminho em relação a diversos temas, entre os quais a governação da competição, plataforma de transmissão e o próprio formato.
Formato da competição proposto
Neste campo as alterações não são muitas, na medida em que a base é praticamente o formato atual, mas as pequenas mudanças visam sobretudo aumentar o nível de espetacularidade. A proposta consiste em separar os 36 clubes - cujo sistema de qualificação se mantém, ou seja, através das ligas nacionais - em dois grupos, sendo que no primeiro iriam ficar as 18 melhores equipas de acordo com o ranking e disputariam entre si os 8 jogos da primeira fase, enquanto os restantes, do 19 ao 36, seriam colocados no segundo grupo.
No final desta primeira fase, os 8 primeiros classificados do primeiro grupo passariam automaticamente aos oitavos de final, enquanto outras 16 equipas classificadas entre os grupos 1 e 2 disputariam um playoff, com o 9.º classificado do primeiro grupo a medir forças com a equipa classificada do Grupo 2 com a pontuação mais baixa. O objetivo é nivelar e ter mais jogos de qualidade na primeira fase e também dar mais hipóteses às equipas menos cotadas de chegarem a fases mais adiantadas da competição.
Plataforma gratuita
Neste caso, seria a plataforma UNIFY a assegurar a transmissão da nova Champions, em dois moldes: uma versão gratuita com publicidade e outra paga sem anúncios. Este novo formato seria para entrar em vigor em 2027, altura em que inicia a nova fase de comercialização dos direitos televisivos da prova milionária.
Organismos e emissários de clubes têm mantido negociações secretas e já existe uma base de entendimento
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