Bojan: «Messi, Cristiano Ronaldo ou Nadal não podem ser exemplos para os jovens»

• Foto: Getty Images

Chegou a ser apontado como a futura estrela do futebol mundial, mas a vida deu a volta aos sonhos de Bojan Krkic. Apesar de ter chegado à equipa principal do Barcelona, e ter até apontado 84 golos com a camisola culé, o agora antigo avançado nunca atingiu aquilo que se esperava dele e agora, aos 33 anos, já tem as chuteiras penduradas e procura trilhar um novo caminho. Fora dos relvados, a viver essa nova vida, Bojan é protagonista de um documentário da Rakuten TV, intitulado de 'Bojan Krkic, más allá de la sonrisa', no qual passa em revista os problemas que viveu na sua vida, nomeadamente as crises de ansiedade que acabaram por travar a sua afirmação, e onde tenta passar a sua mensagem.

"Era algo que sempre quis fazer. Passar as minhas vivências como jogador. As pessoas pensam que tudo é muito bonito, mas há sofrimento e esforço. Queria explicar o que vivi. O porquê das minhas decisões, dando uma mensagem positiva. Não é um documental apenas para adeptos de futebol. É mais do que isso. Fala-se de situações pessoais e mostrar que o Messi não é exemplo. Nem o Messi, nem o Cristiano, nem o Nadal são casos ordinários, não podem ser o exemplo para os jovens. São extraordinários. O êxito não é isso, algo que só acontece a eles. O êxito pode aplicar-se a muitos cenários", explica, antes de detalhar: "Para mim o Sergio Canales é um desportista de sucesso, porque lesionou-se três vezes no joelho e chegou à seleção. O Joselu, com 33 anos, chegou ao Real Madrid. Estas situações são de sucesso".

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Numa carreira na qual passou por sete países e três continentes, Bojan assume que não desfrutou tanto quanto queria. "Desfrutei pouco, na verdade. Isto soa mal... Estive muito bem no futebol de formação, quando era pequeno era um pouco inconsciente em relação ao que havia", diz, assumindo depois de que para ser feliz no futebol tem de ter essa 'inconsciência'. "Há que ser ignorante na vida para viver bem. Mas aprendi a procurar a minha maneira. Não quero que se entenda que sori, mas quando deixo o futebol é porque tenho a satisfação plena de ter feito um caminho de 16 temporadas em que tive de tudo. Sofrimento, orgulho e celebração. Mutiso golos. Fui muito feliz nestes 16 anos. Se olho para trás vejo mais luz do que obscuridade".

Por Record
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