Junior Moraes, avançado brasileiro do Shakhtar Donetsk, está certamente a viver momentos de apreensão: é que o jogador também tem nacionalidade ucraniana, o que abre a possibilidade de ser convocado para o exército local para dar auxílio na sequência do conflito Rússia-Ucrânia.
O 'Globoesporte' avança mesmo que Moraes é o único dos 30 brasileiros "que atuam na primeira divisão ucraniana que tem passaporte do país", depois de se ter naturalizado em 2019. Formado no Santos, o ponta-de-lança de 34 anos transferiu-se para a Ucrânia em 2011, quando trocou o Gloria Bistrita, da Roménia, pelo Metalurg Donetsk. Desde aí, foi no mesmo ano para o CSKA Sofia, antes de voltar em 2012. Em 2015 assinou pelo Dínamo Kiev e em fevereiro de 2017 foi emprestado aos chineses do TJ Quanjian. Regressou quatro meses depois, e desde aí transferiu-se para o Shakhtar, equipa que atualmente defende. Já conta com 11 internacionalizações pela seleção ucraniana e leva um golo (frente da Finlândia) e uma assistência (contra a Lituânia).
Mediu forças com a Seleção Nacional em duas ocasiões, ambas na qualificação para o Euro'2020: em março de 2019, num empate sem golos, e em outubro do mesmo ano, quando foi suplente não utilizado num triunfo da equipa das quinas (2-1).
O avançado é, de resto, um dos canarinhos que está preso num hotel em Kiev e que já pediram ajuda. Os futebolistas e as famílias estão numa situação complicada, uma vez que o estabelecimento já "deixou claro que não sabe por quanto tempo haverá comida".
A mesma fonte lembra a situação que aconteceu com Edmar, médio brasileiro que, em 2014, foi chamado para o exército na sequência do conflito Crimeia-Rússia, mas acabou por ser dispensado "graças à intervenção do clube".
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