Robert Lewandowski quebrou o silêncio sobre a decisão que tanto está a dar que falar: não vai voltar a representar a seleção polaca enquanto Michal Probierz for o selecionador. Em declarações à imprensa do seu país, o avançado, que perdeu a braçadeira de capitão para Piotr Zielinski, quis dar a sua versão dos acontecimentos.
"Tenho a impressão de que o selecionador cedeu à pressão dos media. Quebrou os nossos acordos e é por isso que estou surpreendido com a sua atitude", afirmou.
"Recebi uma surpreendente chamada telefónica do selecionador. Decidiu retirar-me a braçadeira. Não estava preparado para isso, estava a deitar os meus filhos. A conversa durou alguns minutos. Nem sequer tive tempo de informar a minha família ou de falar com alguém sobre o que aconteceu porque momentos depois apareceu a informação no site da federação polaca. Fiquei chocada com a forma como me foi comunicada", acrescentou.
Robert Lewandowski reiterou que perdeu a confiança no selecionador devido à forma como a decisão lhe foi comunicada: "Não sou capitão há um ou dois anos. Tenho a braçadeira há onze e represento a seleção ha dezassete. Acho que estas questões deveriam ser tratadas de forma diferente. Ainda falta algum tempo para o próximo estágio. Tínhamos um jogo importante para disputar e comunicaram-me por telefone. Não devia ser assim. O treinador traiu a minha confiança. Quero sublinhar que não me sinto ofendido com a seleção. Ao longo dos anos, dei o meu melhor pela equipa. A seleção sempre foi o mais importante para mim. Estou magoado com o que aconteceu. Não se trata sequer da decisão em relação à braçadeira, mas da forma como me foi comunicada".
Recorde-se que, pouco tempo depois de a federação polaca ter dado conta de que Michal Probierz decidiu retirar a braçadeira a Robert Lewandowski, o avançado recorreu às redes sociais para dizer que não vai voltar a representar a seleção enquanto o selecionador se mantiver no cargo.
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