A proposta de alargamento do Campeonato do Mundo para 40 ou 48 participantes feita por Figo, no lançamento da sua candidatura à presidência da FIFA, está a surpreender e, para já, marca a agenda das eleições. Mas levanta algumas dúvidas sobre o alcance que terá na valorização da competição.
José Carlos, um dos magriços participantes no Mundial de 1966, no qual Portugal se classificou em 3.º lugar, admite que a proposta de Luís Figo possa ter desvantagens. "Não valorizará muito o campeonato, porque as seleções que vão entrar não terão grande valor futebolístico", considera o antigo defesa do Sporting, que chama a atenção para um problema: "Os clubes passam a ter mais dificuldades na programação da época, porque o Mundial será mais longo."
Participante na fase final do Mundial realizado no México, em 1986, Álvaro Magalhães, antigo lateral do Benfica, admite ter ficado "surpreendido" com o alcance da proposta feita pelo candidato português, que "pode dar maior competitividade à prova e oferece mais oportunidades a seleções normalmente não participantes em mundiais."
O problema maior do alargamento terá que ver com a calendarização. "Não sei como vai ser", admite Álvaro Magalhães. "Se agora o Mundial, com 32 equipas, dura um mês, com 48 equipas precisa de mais tempo. A proposta tem de ser bem analisada."
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