Paulo Fonseca já chegou a Portugal. O técnico luso esteve até esta segunda-feira na Roménia na companhia da esposa e filho e relatou o que viveu para deixar a Ucrânia, país que foi invadido na quinta-feira pela Rússia, um país onde vive. Paulo Fonseca pensa voltar ao país.
"Obviamente foi um alívio para mim e para a minha família. Custou-me muito deixar para trás aquele povo que está a lutar de forma heróica, a forma como as pessoas estão a sofrer. Sinto-me aliviado por mim e pela minha família mas ao mesmo tempo sinto uma tristeza muito grande", vincou em declarações aos jornalistas no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
Momento em que percebeu que tinha de fugir?
"Tínhamos a viagem programada para as 10 horas de quinta-feira. Íamos fazer um voo com ligação à Suiça. As 4 horas da manhã começámos a sentir as bombas a cair em Kiev. Só tivemos tempo de pegar nas malas e sair para a rua. Quando chegámos à estrada principal, o trânsito era tanto que já não conseguimos sair. Ficámos no hotel do presidente do Shakthar juntamente com os jogadores do Shakhtar, falo do grupo brasileiro. O momento em que sentimos mais medo foi quando sentimos as bombas a cair perto de nós. Não nos deixou nenhuma dúvida de que a guerra tinha começado."
Agradecimentos
"Obviamente que estamos exaustos. Foram muitas horas de viagem. Como disse, gostaria de agradecer a algumas pessoas que foram importantes para estarmos aqui. Gostaria de agradecer ao Shakthar que nos acolheu nos primeiros dias, à embaixada portuguesa que nos transportou de Kiev para a Roménia e um agradecimento muito especial a uma pessoa que estava em Portugal mas que esteve sempre muito preocupado com a nossa situação: o presidente [da FPF] Fernando Gomes. Entrou em contacto com o presidente da federação ucraniana. Foram muito importantes para a nossa passagem na fronteira."
Por Flávio Miguel SilvaJorge Casado Roche era sócio do clube, que suspendeu todas as atividades esta segunda-feira
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